Mato Grosso encerra em sua própria terra sonhos guaranis
Por campos e serras a história enterra uma só raiz
Que aflora nas emoções e o tempo faz cicatriz
Em mil canções lembrando o que não se diz
Mato Grosso espera, esquecer quisera o som dos fuzis
Se não fosse a guerra, quem sabe hoje era um outro país
Amante das tradições de que me fiz aprendiz
Em mil paixões sabendo morrer feliz
E cego é o coração que trai
Aquela voz primeira que de dentro sai
E às vezes me deixa assim
Ao revelar que eu vim
Da fronteira onde o Brasil foi Paraguai
E às vezes me deixa assim
Ao revelar que eu vim
Da fronteira onde o Brasil foi Paraguai
Sonhos Guaranis was written by Paulo Simões & Almir Sater.