Povo de mente fraca, afogados no próprio ego
Frustrados por não estarem nas revistas mudam seus corpos como bonecos da lego
A frustração emburrece, o espírito padece
A dor cega à mente e é só o corpo que cresce
Máquinas de armazenar, seres humanos incapazes de criar
Apontam o dedo, julgam o que é anormal
Mas o que é normal?
Cada um tem um pouco de louco e se eles acham mais louco, já logo analisam
Realmente querem ajudar? Ou é só um pouco mais de crítica preventiva?
Falsas vidas, pessoas infelizes
Com um sorriso na cara e o semblante triste
Ostentando o que podem, comprando o que não podem
Perdendo o que já tem com a sensação de ir além
O gigante acorda, te dá o dedo e vira as costas
E o que importa?! É carnaval, servimos mais cerveja e fingimos que nada está mal
Estamos perdidos na sombra do ser
De mentes fechadas, angustiados, depressivos e anestesiados de viver
O conforto gerou o tédio, o tédio matou a alma
Somos o que consumimos e o sistema já é a nossa cara