Socos Na Parede

(Verso 1)
É uma desculpa é um conselho o que espelho neste texto
É uma luta com o fedelho que ainda vive cá dentro
Uma labuta que não estranho tipo rotina dum preso
Uma corcunda com um tamanho que me faz sentir o peso
Nesta rotunda permaneço berro a quem não conheço
Eu não sei se a quero matar ou ter um relacionamento
Não sei se a quero amar ou ser um ganda nojento
A moca devia acalmar e não me deixar tão violento
Tanto nervo tão tenso é tanta volta pró mesmo
Nem na zona de conforto eu encontro um aconchego
Eu tremo e eu temo não ser forte o suficiente
Pa por um termo a este comportamento. lamento
Obrigado regularmente a não ser um modelo
A menos que queiras exemplo do que são cometer erros
Eu senti o degredo sem ter que entrar num gueto
Quando comecei a não querer sequer ter sentimentos
Ainda os tenho mas por quanto tempo?
Tão a ficar distorcidos e muita vez incoerentes
Tão agressivos tornaram-se independentes
Contaminam-me o organismo e agora tá assim a mente

(Refrão)
Eu tou na casa a mandar socos na parede
Porque sinto coisas a mais para aquilo que eu percebo
Raiva pouco transparente sei que calmo pareço
No fundo estremeço bem perto de fazer o extremo
(2x)

(Verso 2)
Eu tou na casa a mandar socos na parede
Sem eficácia aparente mas ela sabe segredos
Dizem eles nem acredito acho que isto é desespero
Dou mais uma de direita e o sangue escorre pelos dedos
Eu tou na corda bamba e o desequilíbrio é mental
Fantasias adulteradas pelo desgaste social
São três e tal e eu a fazer figura de animal
Que já perdeu a essência mas insiste no ritual
Nao queiras habita-lo este cérebro de chavalo
Semente do mal sem concentração pra planeá-lo
E ai o Apocalipse é pessoal
Eu tou na casa a pedir ajuda bueda alto!!

(Devaneio Final)
Eu tou na casa a mandar socos na parede
Eu tou na casa a mandar socos na parede
Eu tou na casa a mandar socos na parede