Os homens trocam as famílias
As filhas, filhas de suas filhas
E tudo aquilo que não podem entender
Os homens criam os seus filhos
Verdadeiros ou adotivos
Criam coisas que não deviam conceber
O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover, êê, êê
O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover, êê, êê
Se mover, êê, êê
O passado está escrito
Nas colunas de um edifício
Ou na geleira
Onde um mamute foi morrer
O tempo engana aqueles que pensam
Que sabem demais que juram que pensam
Existem também aqueles que juram
Sem saber
O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover, êê, êê
O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover, êê, êê
Se mover, êê, êê
O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover, êê, êê
O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move e
O que nunca vai se mover
Se mover . .