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[Intro]
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam leis
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto, insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam ninguém

[Refrão]
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam leis
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto, insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam ninguém

[Verso 1]
Sem paciência pra ordem
Sem vocação pra ser líder
Sem opção de retorno
Sempre a serviço das rimas
Quase não sou visto na esquina
Trampando horas sem sono
Sem compromisso marcado
Isso é sempre um problema com a mina
Ossos do ofício, eu respondo
Quanto mais ouço a batida menos escuto o que me dizem
Meu mundo funciona assim, sei que nem todos se entregam
Uns vão nas regras do jogo
Eu faço o dobro do que já esperam de mim
Livre de regras, sim
Princípios foram o que me trouxeram aqui
Firme igual pedra, sim
Pode bater firme que não quebra
A vida me deu asas mas eu continuo aqui
Um salve pros mano' que torcem por mim
Um salve pras mina' e pros mano' que torcem por mim
Um salve pras mina', pros mano' e pros contra que não me suportam mas sabem que alguém tem que ir até lá
Eu posso ir até lá
Eu topo ir até lá
Eu vou subir até lá vou chegar, vou sorrir e voltar
Porque eu sei sou daqui e não de lá

[Refrão]
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam leis
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto, insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam ninguém

[Verso 2]
Eu atingi o renascimento ouvindo Milton
Meu semblante foi descrito pelo Bill
Feio, esperto e com bem poucos amigos
Os que restam eu sempre trombo por aí
Ainda por aqui
Nas de tentar virar sendo bom, desejando o bem
Sendo quem eu sempre fui
Tentando honrar meu chão
E a história de quem não pode chegar porque (*tiro*) deu ruim
Sem vacilar nem oscilar, trêmulo
Tendo por parâmetros meus erros
Tentando resolvê-los eu atravesso as madrugas
Eu exponho meus defeitos em minhas músicas
E não escondo em jacos de camurça
As coisa não mudam pelas ruas
Segue o mesmo caos aqui nas ruas
É tiro pelas ruas
Vocês nunca se preocupam com as ruas
Até perderem algo aqui nas ruas
Comum pelas ruas daqui
Eu luto pra que o luto não se torne nossa rotina, a nossa vida nunca foi fácil aqui mas canta pra subir e tenta se encontrar em outra visão
Bem mais ampla do mundo onde cada segundo é uma grande conquista
A disputa por espaço faz terroristas
O sistema atiça e atira em meus nigga
Um salve pros mano' que torcem por mim
Um salve pras mina' e pros mano' que torcem por mim
Um salve pras mina', pros mano' e pros contra que não me suportam mas sabem que alguém tem que ir até lá
Eu posso ir até lá
Eu topo ir até lá
Eu vou subir até lá
Vou chegar, vou sorrir e voltar
Porque eu sei, sou daqui e não de lá

[Refrão]
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam leis
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto, insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam ninguém

[Saída]
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam leis
Pra quem tá no corre, existe chance
Mesmo tando longe
Eu não desisto, insisto na existência de algo grande pra nós
E pra chegar no topo, meus manos não respeitam ninguém