[Letra de "Sintomas" ft. Biex]
[Verso 1: Subtil]
Eu sinto
Mas não tenho sintomas
Já não sou o mesmo depois de 20 coronas
Dizem que tudo depende das drogas que tomas
Da zona que tu visitas e com quem te relacionas
Eu pensava que isto dependia de mim
Do que eu sinto
Do que eu transmito, do que eu sou
E mesmo sabendo que isso é mito
Eu admito que ainda acredito
Que podemos melhor o que ninguém melhorou
Hoje ninguém ligou, a banca fechou
Se houver gente eu vou
Fazer quarentena na casa de quem me não convidou
Vou acabar com este "ou"
Porque é escusado
Eu forçar algo que não seja apropriado
Há quem se tenha apoderado
Sem sequer ter ponderado
A questão chamará a razão, a razão que fosse
Por isso é que eu tenho andado isolado
Eu sei que um dia vai valer o esforço
Vou ter o meu sem ter que te ir ao bolso
Sem ter que pedir ao moço
Que invista algum em mim
Porque desde que eu trabalho, desde que eu batalho
Vou ver sempre ver alguém no fim
E será que há alguma coisa no fim
Depois disto tudo
Será que já viste tudo
Tudo, como assim?
Assim como o mundo roda
A vida dá voltas
Só tens de ter sorte no boletim
Mas há quem diga que a terra é plana
Tipo Tupac a passear nas ruas em Havana
Essa vossa doença americana
Tipo que são latinos
Mas são mais gringos que os Nirvana
Não percebo, não entendo
Também não tenho de perceber
De merdas que eu não vendo
Sigo em frente
Tou com expediente suficiente
Para cuspir todas as semanas um som diferente
Quem sabe se não acabo perdido numa folha
De linha para linha
Até que a conta encolha
Só me toca a mim fazer a escolha
Entre o que é importante
E o que faz rebentar a bolha
Recolha de informação, conclusão
Todos sonham ser aquilo que não são
São muitas pessoas a quererem mais
Por mais que não tenham razão
[Refrão: Subtil]
Eu vou, tu vais, eles vão
Queria fugir da morte, mas não escaparão
Vão querer comprar a sorte, mas não encontrarão
Paz interior enquanto não houver salvação
Eu vou, tu vais, eles vão
Queria fugir da morte, mas não escaparão
Vão querer comprar a sorte, mas não encontrarão
Paz interior enquanto não houver salvação
Eu vou, tu vais, eles vão
Queria fugir da morte, mas não escaparão
Vão querer comprar a sorte, mas não encontrarão
Paz interior enquanto não houver salvação
[Verso 2: Biex]
Andas a papar grupos
Dos profetas que julgam já saber tudo
Faltam te uns parafusos
Se pões no mesmo saco, tudo o que é maluco
Não são só os outros, loucos somos todos
Deixa me andar com a cabeça na lua
Eu fico na minha, tu fica na tua
Cada maluco com a sua
E a vida continua
Segue o rumo natural até que a morte nos separe
A história tem um ponto final
O medo é real , ninguém é imortal
Nem vai
Beber do Santo do Graal
Nem tanto ao mar, Nem tanto à terra
Porque é que para haver paz, tem que haver guerra?
Oito ou oitenta? Papel tesoura ou pedra?
Hoje 'tou bem, amanhã 'tou na merda
Passei à reserva, mas não despi a farda
Guarda! A maçã envenenada
Eu sei que tudo tem um preço!
Não quero nada de mão beijada
Paga a conta e guarda o troco
Esmola é na igreja, o meu sai me do corpo
Nem sequer me convides, para a matança do porco
Palmadas nas costas, não me enchem o bolso
Nunca foi! Jamais...
Somos diferentes, não somos iguais
Não sei se é arrogância ou confiança a mais
És homem grande, mas também cais
Nunca foi! Jamais...
Somos diferentes, não somos iguais
Não sei se é arrogância ou confiança a mais...
És homem grande, mas também cais
[Bridge: Subtil & Biex]
Não vai ficar cá ninguém
Não vai ficar cá ninguém
Não vai ficar cá ninguém
Não! Não vai....
Não vai ficar cá ninguém
Não vai ficar cá ninguém
Não vai ficar cá ninguém
Não! Não vai....