Sinónimos by Johnny Virtus
Sinónimos by Johnny Virtus

Sinónimos

Johnny Virtus

Download "Sinónimos"

Sinónimos by Johnny Virtus

Release Date
Sun Jan 01 2012
Performed by
Johnny Virtus
Produced by
Johnny Virtus
Writed by
Johnny Virtus

Sinónimos Lyrics

[Letra de: "Sinónimos"]

[Verso 1]
Eu sou um gajo que se baralha por fases
Quanto mais cresço, decresço
Pela vontade de dizer centenas de frases
Eu sei que idades reservam decisões feitas a dois
Estou contigo, mas ainda não decido sem falar pr'os botões
Qual o sinónimo? Eu sei qual o homónimo
É dizermos amor, mas com sentidos pouco próximos
Somos um oposto perfeitamente combinado
Porque nós só concordamos em nunca termos concordado
Eu sempre fugi às regras e prazos
Até daria um espaço no tempo
Se outros tempos não ocupassem tanto espaço
A questão passa por tudo ser baço
Por eu ser mudo e não dar tudo e tu do nada seres um ponto fraco
E de certo modo, posso dar-me por vencido
Pelo teu certo modo maternal de lidares comigo
O destino é duro e não o parto, nele parto
É que quando te afronto num futuro eu conto mais que um parto
Idades fazem parecer isto uma falha
Não é por isso que deves achar que não te ouço enquanto falas
Enquanto falas, desabafas e vês-me como um moço
E no silêncio há um pretexto para eu guardar as mãos no bolso
Pensas que eu não sei de nada, enquanto 'tás deitada?
A alimentar esperanças com a televisão ligada
Não te sentes bem aqui, e sei que serias realizada
A passear em ruas francesas durante a madrugada
O frio apodera-se das frinchas da janela mal fechada
Do espaço entre os dedos pousados entre nada
Dum maço de medos com tabaco lá metido
E tu farta de o amassares de tanto fumares aquilo
O pânico de não 'tares no teu sítio
E vê-lo nos teus arrumos como um peluche antigo
É ingrato como a arte questionar quem somos nós
E o que é hábito é que se devia habituar a nós
Ao contrário do que eu fiz, cá para mim
Às vezes lembro-me de te encontrar quando sempre estive perdido em mim
O apego que a tua pele dita nas mãos com três dezenas de anos
E por três dezenas vamos ressuscitar os ramos?
Seria eterno, as minhas mãos na tua face
Até segurar a tua velhice sem que nenhum dos dois notasse
Não sei se era suposto tu seres sempre o meu encosto
Sem ser preciso fechares-me os olhos por algum desgosto
Não há estilos que nos façam comuns porque isso cansa
E tu não, ao ver-te com os pés descalços enquanto danças
Deito-me e entrego todo esse peso ao sono
Enquanto o cobertor teima com forma do teu corpo

[Refrão]
Não sei porque é que estás
Não sei porque é que vais
E porque não ficas onde eu estou
Não sei porque é que és
E porque não me dizes
E para onde vais eu também vou

[Verso 2]
Saio à noite, confesso, como homem vulnerável
Ao sexo, tipicamente perverso
Só que noite é uma loja de brinquedos, compras bonecas lindas
Com a pinta, mas pontaria só vê garantia de dois anos
E antes há uma série de planos que não passam de enganos
E ultrapassam a burrice de nos apaixonarmos
Brindam os copos para pingar os corpos
E depois põem-te em qualquer lado
E eu tenho quarto, obrigado
"Acabaste há quanto tempo? Quem foi essa pessoa?"
E deviam conhecer-te quando falo na primeira pessoa
A base da sedução não é a base da solução
Porque elas puxam tensão para quem só quer atenção
Enlouqueço nessa luta, passo a ter tantos nomes
Que a minha escuta disputa com a voz de dentro por mexer no teu nome
Desculpa não o ter previsto
É porque o teu nome existo enquanto alucino ou enquanto elucido
Não falo à toa, antes tivesse acostumado
Tiraram-me dez mil palavras para não ser bom namorado
Egoísta? Nem tanto por parecer cagar p'a tudo
Eu salvo primeiro os meus antes de querer salvar o mundo
Tenho as minhas tripes e vivo numa postura
Moldei o meu rosto ao teu em vez de pô-los numa moldura
Não te disse amo-te mil vezes, não foi por ser incapaz
Quanto mais se trabalha menos tempo há p'a dizer o quanto se faz
Eu trabalhei no meu espaço
E sabes que eu não sou o macho que se alimenta da mulher pelo tacho
Eu curtia ver uma casa T2 para começar
Ou escolher um compromisso sem apontar com o anelar, para já
Sozinho, tudo o que eu sou é posto à prova
E quando perco o fôlego não te vejo a dar-me as dobras
Eu optei por ficares ausente
Contra factos não há argumentos
E de facto esse é o meu argumento
E o mesmo podia ser mudado, mas eu sou pouco exato
Por querer milhares de cenas e a resposta ser sempre "exato"
Exato, o que nos une nunca foi óbvio
Somos dois contrários que sempre foram sinónimos
Funcionais como a TV com preto e branco
Distantes um do outro, mas precisam-se entre si
E no entanto encaixam por razões boas ou más
O importante não é o que o amor traz, é quem o traz

[Refrão]
Não sei porque é que estás
Não sei porque é que vais
E porque não ficas onde eu estou
Não sei porque é que és
E porque não me dizes
E para onde vais eu também vou

Sinónimos Q&A

Who wrote Sinónimos's ?

Sinónimos was written by Johnny Virtus.

Who produced Sinónimos's ?

Sinónimos was produced by Johnny Virtus.

When did Johnny Virtus release Sinónimos?

Johnny Virtus released Sinónimos on Sun Jan 01 2012.

Your Gateway to High-Quality MP3, FLAC and Lyrics
DownloadMP3FLAC.com