[Refrão: Cachola]
Sentimentos High-Tech...
A vida à vista ou no cartão, nosso sofrimento a prestação
Nossa evolução, plástico, concreto e depressão
Era uma vez um monstro chamado mundão
Sentimentos High-Tech...
A vida à vista ou no cartão, nosso sofrimento a prestação
Nossa evolução, plástico, concreto e depressão
Era uma vez um monstro chamado mundão
[Verso 1: Cachola]
Meu teto é o céu, o infinito sobre nossas cabeças liberta meu raciocínio rumo ao papel
As letras são minha pinel, o pensamento voa mais que mísseis na Palestina e Israel
Orgânica memória ram, espaço de tonel, processo rima sã sem usar processador intel
Sem grana no mundo cruel, tenho mais neurônios do que dólar na conta de cada Abravanel
O papo é sério, se manter fiel, vários Caim perto de mim mas não to afim de ser Abel
Vários caem segurando a peruca de Rapunzel, cai na arapuca da puta que tá de cabelo chanel
Pros infiel, meu som é mais pesado que a consciência de quem ouve e acha que serviu o chapéu
Coronel do féu, Maquiavel de véu, destrói o quartel da torre de babel, Ctrl Alt Del
[Refrão: Cachola]
Sentimentos High-Tech...
A vida à vista ou no cartão, nosso sofrimento a prestação
Nossa evolução, plástico, concreto e depressão
Era uma vez um monstro chamado mundão
Sentimentos High-Tech...
A vida à vista ou no cartão, nosso sofrimento a prestação
Nossa evolução, plástico, concreto e depressão
Era uma vez um monstro chamado mundão
[Verso 2: Cachola]
Os homens são sagrados como o sol, podres como vermes
Aglomerados como germes em um mol
De terra, no planeta terra de ninguém, aqui, onde até quem tenta ser do bem erra!
São animais sonhadores, deuses pecadores, somos senhores desse inferno
Louvores, amém, o planeta é uma dádiva pra nós, e nós somos a doença que ele tem
Mutação de células, crédulas, pessoas são libélulas, no campo onde pétalas são cédulas
Pobres libélulas, nem merecemos tal comparação, pessoas sinceras são mais raras que pérolas
A intolerância das acéfalas, ganância e ignorância se veem como sócio
É o jogo dos cifrões, o mundo é um negócio!, no corre, meros peões por grana e ócio
É o show dos milhões!
Caminho contra as multidões que não enxergam nada no mundo que não seja suas ambições
Por isso nas minhas canções cabe o que não cabem nas suas mansões
O povo se ajoelha perante os seus patrões enquanto o governo ajoelhado ainda chupa as corporações, eu queimo a ponta das opiniões
Até que o fogo da beirada chegue no meio e queime a cara dos vacilões
[Refrão: Cachola]
Sentimentos High-Tech...
A vida à vista ou no cartão, nosso sofrimento a prestação
Nossa evolução, plástico, concreto e depressão
Era uma vez um monstro chamado mundão
Sentimentos High-Tech...
A vida à vista ou no cartão, nosso sofrimento a prestação
Nossa evolução, plástico, concreto e depressão
Era uma vez um monstro chamado mundão
[Verso 3: Cachola]
Quando o mundo acabar... Vocês não vão nem perceber vão ta vidrado na porra do celular
Ruinas caem todo dia, irmão, tu não vê, ta com o facebook aberto e a mente não
Século XXI, geração Ctrl C, Ctrl V, qual vai ser? Smartphones suprem os cérebros de quem não parece ter
Crianças nascerão com entrada USB, desregulados de todos os modos, pra todos os lados
Filhos mimados ou filhos abandonados
E me parece que, sempre tem pouco pra quem precisa mais, e muito pra quem não merece ter
Crianças em minas no Congo extraem "coltam", fábrica clandestina na China e Vietnã
Avanço digital, mas a balança da fome não importa quanto a balança comercial
Extração de mineral, fabricação de microchips, indústria com seus micro-chifres
A meta do mês sem aumento salarial, oferta mensal pro escravismo
Pessoas seguem na seta do toyotismo, negócios é uma palavra discreta refere-se a chantagismo
É o egoísmo prático do foda-se e esse mundo de plástico cai no abismo, pode crê!
Nós não nos conhecemos, mas nossos dedos entrelaçados funcionam como engrenagem
Nosso suor lubrifica a máquina, e que cada produto supérfluo fabricado à nossa imagem
E semelhança, nossa pegada ecológica de presenta pras criança
O mundo não te pertence, já entrou na dança
Nós não somos donos desses bens mas somos donos da mudança
[Refrão: Cachola]
Sentimentos High-Tech...
A vida à vista ou no cartão, nosso sofrimento a prestação
Nossa evolução, plástico, concreto e depressão
Era uma vez um monstro chamado mundão
Sentimentos High-Tech...
A vida à vista ou no cartão, nosso sofrimento a prestação
Nossa evolução, plástico, concreto e depressão
Era uma vez um monstro chamado mundão
Sentimentos High-Tech was written by Cachola.
Sentimentos High-Tech was produced by Cachola.
Cachola released Sentimentos High-Tech on Wed Jul 20 2016.