Rio, vim saber de ti e vi
Vi teu tropical sem fim
Quadrou de ser um mar
Longe Anhangá
Tantas cunhãs e eu curumim
O uirapuru
(Oh, lua azul)
Cantou pra mim
Rio, vim saber de ti, meu mar
Negro maracá jari
Pará, Paris jardim, muiraquitãs
Tantas manhãs, nós no capim
Jurupari
(Oh, Deus daqui)
Jjurou assim
Porque fugir se enfim me queres?
Só me feriu como me feres
A mais civilizada das mulheres
Senhoras do Amazonas que sois
Donas dos homens e das setas
Por que já não amais vossos poetas?