Sem um Fundamento

[Verso 1]
O mundo diz-me que não há volta
Eu só peço que haja menos revolta
Suspiro à espera, de estar à solta
Soltar a merda, que me envolve
Nesta era dos trappers, Há menos escola
Os que são battlers, pouco desenvolvem
São mais os rappers que por si prosperam
Daqueles que acham que com outros sobem

[Refrão]
O que plantam colhem, os que cantam escolhem
Sonoridades novas que promovem
Mais movimento, ao contrário dos que infelizmente
Acham que o bolo todo comem
Todos hoje sobem, mas só nas views
Pois nos shows eles somem, só se ouve chius
Mas lembrar que opinião é como os sons
Todos os consomem, mas cada um com o seus

[Pós-Refrão]
A ajudar os meus, na imensidão
A fluir no céu e na terra como vês
A evitar a guerra na terra onde qualquer capitão
Pode acabar a limpar o convés
No afundamento, vêem quem afunda menos
Mas no fim do mês, todos no afogamento
A viver a vida nas horas
Embora a maior parte viva sem um fundamento

[Verso 2]
Parlapié imenso, tipo no parlamento, para quê o crer?
Tudo e não ter Tempo
P'ra usufruir do mesmo, no final tu crês
Que afinal como cresces, não te vês contente
Só pensas contento-me, com o que eu vou tendo
Mas mudar o momento, isso eu logo penso
Pois não sei se aguento, olha eu lamento
Pode vir a ser tarde nada dura p'ra sempre
Tento, ficar atento, tanto quanto lembro, não tenho interesse
Desde há muito a evitar viver no circuito
Como qualquer bom humano a procurar um preço
Não procuro endereço, nem em mim adereços
Eu busco em mim próprio, o meu ilógico ser
Ser ou não ser a questão é
Quem realmente consegue mais que sobreviver

[Bridge]
Vivemos numa época
Em que morreremos todos brevemente, é porque as
Doenças que são libertadas para o homem
Corroem-nos as moléculas, eu coleto as
Verdades e partilho na consciência
Que nos conecta na
Mesma frequência vibracional
Em comparação com o resto do espectro Humano
Sê mais esperto meu mano
Esta era onde nós vamos
Tá repleta de seres domando
Culpam os de turbante, vão deturpando
A verdade e vão turvando
A visão de quem não se vai curvando
E vai soando, que isto vai melhorando
Mas passam anos e nada mudamos

[Refrão]
O que plantam colhem, os que cantam escolhem
Sonoridades novas que promovem
Mais movimento, ao contrário dos que infelizmente
Acham que o bolo todo comem
Todos hoje sobem, mas só nas views
Pois nos shows eles somem, só se ouve chius
Mas lembrar que opinião é como os sons
Todos os consomem, mas cada um com o seus

[Pós-Refrão]
A ajudar os meus, na imensidão
A fluir no céu e na terra como vês
A evitar a guerra na terra onde qualquer capitão
Pode acabar a limpar o convés
No afundamento, vêem quem afunda menos
Mas no fim do mês, todos no afogamento
A viver a vida nas horas
Embora a maior parte viva sem um fundamento

[Refrão]
O que plantam colhem, os que cantam escolhem
Sonoridades novas que promovem
Mais movimento, ao contrário dos que infelizmente
Acham que o bolo todo comem
Todos hoje sobem, mas só nas views
Pois nos shows eles somem, só se ouve chius
Mas lembrar que opinião é como os sons
Todos os consomem, mas cada um com o seus

[Pós-Refrão]
A ajudar os meus, na imensidão
A fluir no céu e na terra como vês
A evitar a guerra na terra onde qualquer capitão
Pode acabar a limpar o convés
No afundamento, vêem quem afunda menos
Mas no fim do mês, todos no afogamento
A viver a vida nas horas
Embora a maior parte viva sem um fundamento