Meu quintal ficou pequeno e minha família é grande
Uma epidemia que no mapa de expande
Sem patrocínio, pra fascínio de burguês, um estranho no futuro rimando em português
Chegou a minha vez, foram seis anos, cota, lançado trampo fino fazendo o corre das nota
Anota meu nome, ultimamente tô com fome na caça do meu espaço, é o Galdino no microfone
Em nome da minha equipe que veio do gueto sem pretensão, estendendo a mão pelo conceito selva de pedra endurece o peito, pior ainda é uma quando sua cor te faz ser um suspeito
Eleito porta voz eu observo e absorvo como um servo que te serve ala carte e sem estorvo
Crendo que o corvo se curve antes da próxima curva, são carniceiros herdeiros de conduta turva
Filho sábio se curva diante do grande monte recebendo energias extraídas da fonte
Eu atravessei a ponte sem pensar na estrutura, prefixo 011, mantendo minha postura
Loucura me persegue, mas não consegue o domínio, cultura que segue sendo entregue ao extermínio
Gângster de condômino
Tatua Wu Tang Clan, canta cream, não curto o tipo sanguíneo
Progresso em declínio, fascínio traz revolta, toxina contamina quase tudo a minha volta
Eu naipe John Travolta no filme do Tarantino, sem o Samuel e ainda me “garantino”
Sem cartas na manga normal que subestime, não vim enaltecer meu nome vim para erguer meu time
Rap no bar um salve o início da nova era, proporcionou novos ares um novo ciclo que gera
Tom Penny e Bam Magera, me injetaram no street, hoje pulo os obstáculos flipando de switch
Morri por três dias, big me chamou pro feat, não é questão de sonhar alto se “SKY the limit”
Abrindo portas que eu pensei que nunca entraria, Graça a vos nós, tudo teria
Se nos olhassem como olham pro vizinho, artista na minha cidade é um estranho no ninho
Mas não, não tô sozinho, caminho universal
Fazendo o a minha quem vive de banca é jornal
É, pra quem veio do zero, um dia ainda espero, por minha coroa no trono real
História cinematográfica, construímos nossa própria indústria fonográfica
Sem gráficos no quadro, só planos em planilhas, inspirando o trajeto de lobos e suas matilhas
Filhos e filhas vão sei que o mundo consome, a criança que de herança só o sobrenome possui
Eu fui pra ver se flui fi, com fé sem café pra escrever essa aqui
Não posso dormi, eu tenho que trabalhar, duas mixtape pronta antes do galo canta
Se pá ainda é pouco, os louco sonha alto, 157 tomando a cena de assalto
E sobre o que ressalto
Andado com meus passos firmes deixando pegadas no asfalto!
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