Ainda que o Rio Sado faça parte da vida do sujeito desta música, a verdade é que este elemento da natureza não “sente saudade” nem “se importa”. Visto que no final da faixa surge a frase “ninguém te agarra sem tu quereres”, evidencia-se uma aproximação não recíproca do cantor para com o Sado. Afinal...
[Intro]
Quando eu te encontrar
Sem hora e nem lugar
Diz que eu vou lá estar
Aonde me encontrar
[Hook 1]
Sado não sente saudade
Sado olha sempre de lado
Quem não vai voltar
Os putos do Sado já sabem
Se eu nunca sair da margem
O Sado não julga quem volta
Nunca se importa nunca se importa
[Verse 1]
Eu vi o medo na televisão
As nossas feridas ainda não sararam
Quem sabe se algum dia sararão
Isso é informação
Então e o coração
Eu sou humano
Eu faço planos p’ra lá do verão
Hitler já ficou lá atrás
Trump tá na berra
Junta medo com orgulho
Todo o humano erra
Môs putos slow it down
É só manter os pés na terra
É ser mais forte a fazer paz
Do que os melhores da guerra
Bradas da Margem Bulem Bué
Bulem bué
Sistahs da Margem Bulem bué
Bulem bué
Se tás à margem larga a imagem
Age e tu vais ver
Ninguém te agarra sem tu quereres
Eu sei
[Hook 2]
[Bridge (Repete Hook)]
[Hook 3]