Não espero que entendam tudo que eu fiz
Mas não me espere um dia voltar
Nada sempre foi do jeito que eu quis
E o que ta errado não vai mudar
Ruínas, escombros, sangue nos quadros
Balas na parede, no chão os trapos
Corpos empilhados, seres sem rosto
Morrem na certeza do anonimato
Deixe que a chuva lave o que restou de puro em mim...
Se eu for sincero arrumo as malas e o vou o mais longe que eu conseguir
O que restara é musica e algumas fotos só que minha presença jamais volta aqui
Mesma ruína de sangue e CVOS e a mesma certeza de que não menti
Uma voz conhecida de longe eu escuto eu sei que de alguém que eu ja perdi
Vicio, eterno vicio de manter o equilíbrio
Degustando tudo em uma mesa envenenada
Arriscando tudo mesmo sendo um perigo
Sabendo que daqui eu nunca vou levar nada
Mais de 100 por hora, não olho pra trás
Preciso de algo novo que faça eu sentir
Deixei tudo arrumado, que fiquem em paz
Se espera algo mais se esqueça de mim
Se esqueça de mim...
Mesma culpa egoísta, ouço vozes na cabeça
Se esqueça de mim....
Me desculpa eu tenho pressa, antes que tudo apodreça
Se esqueça de mim...
Se alguém ainda espera, minha noticia não é bela
Se esqueça de mim...
A confusão é certeza, mas depois me agradeça
Se esqueça de mim...
Isso não é o fim, talvez o começo
Coloca na cabeça de que tudo tem preço
Tudo é necessário pra tirar seu sossego
Esvaziar seu corpo e nunca ser o mesmo
Maquiavélico e frio
Me tornei uma bomba encurtando o pavio
Quem que tava perto eu sei bem que sentiu
Hoje só se lembram quando o SEMDÓ sumiu...
Olhe e veja, nada é pra ser perfeito
E mesmo que não pudesse eu faria tudo do mesmo jeito
To longe demais
Nem começo ou fim
Não olhei pra trás
As minhas ruínas falam por mim