Re Flexão (Poema nº 31)

Nem supino nem barra
Eu rimo com garra
Quem peita? Quem barra?
Se eu vim pra vencer

Preparado como ferro
Meus medos enterro
Mais um capítulo encerro
Aumentando o poder

Semi Deus sem Deus
Autêntico excêntrico
Alcançar o apogeu
Entre coliseus e pigmeus

Tem contar com genética
Pílula sintética
Besteiras patéticas
Perfeição na estética
Por um dia renascer

Ditadura da beleza?
Não!
Cultura da grandeza
A pureza de Sansão
Não tem tempo pra moleza

Pensamento se exercita
No verso que a alma cita
Perfeição é infinita
Isso que possibilita
Todo dia crescer

Palavras viram alteres
Na medida que preferes
Faço pelas mulheres
Enxerem seus olhos de prazeres
Quando meu poema ler