Quebra da Rotina

[Verso 1: Tadeu Msour]
Ser humano desconsiderado, maloca já revoltado
Dentro do metro e do busão, mó situação
Cabeça a milhão, eu penso e repenso e sei que to propenso
A pensamento penso, é tenso, é denso (uh)
E olha como é tenso
Alma e corpo fechado
Criança trancada
Mudança de nada
Esperança jogada na vala
Enfrente ao muro das lamentações
Vejo multidões se matando em vão
O pensamento não fala mas
A alma pede alarde
Você que sabe se vai ser mais um covarte
Injeção de oxigênio futuro de um novo engenho
A reação e extinto favela nas andanças da vivencia
Clemencia, pedindo sobra pra sobrevivência
Simula demência sem coerência necessita cadencia
Muita essência, paciência
Pra nossa mente não te agredir licença aqui
No limete da humildade assim da onde eu vim
Assim da onde eu vim

[Verso 2: Estranho]
Vivendo num mundo louco, onde louco é quem entende
Louco onde muita gente, acha louco o diferente
De um louco padrão, onde os chamados loucos sentem
A falsa lucidez enquanto os loucos de verdade mentem, é quente
Eu fico louco de pensar nisso
Mas se paro de pensar me torno um louco submisso, só que
Ninguém é louco de rasgar dinheiro
Sempre num corre louco atrás dele o tempo inteiro
Definição da minha locução: pra mim os loucos são
Aqueles que deixam o doce mel da vida se encher de formigas
Ou aqueles que abusam até dar dor de barriga, quem liga?
Me diga se conhece uma vida
Que seja bem vivida e não sofrida...

[Refrão: Tadeu Msour]
Esse perdão que me consome
Me fez sujeito homem
Pra aguentar toda essa dor sem solução
Já faz um tempo que eu não respiro
Só sinto um alivia depois de compor cada
Canção com o coração
Esse perdão que me consome
Me fez sujeito homem
Pra aguentar toda essa dor sem solução
Já faz um tempo que eu não respiro
Só sinto um alivia depois de compor cada
Canção com o coração