Quando o Carnaval Passar

PARTE I - (MARTE)

Cada dia que nasce é uma chance de recomeço
Cada caminho escolhido há grande chance de tropeço
E eu inverso e avesso,no introspecto permaneço
Sabendo que infelizmente tudo no mundo tem seu preço

Tem quem se vende por miséria e por migalha
Tem quem se rende quando vê o brilho forte da navalha
Eu não me vendo,não me rendo,só luto pra que valha
Todo suor e sangue derramado na batalha

O jogo é sujo mas isso não quer dizer que eu jogue sujo
O que faz mal ou bem pra mim,irmão, sou eu quem deduzo
Meus problemas vem a noite me atormentam e viram vultos
Mas eu os encaro, e dos piores medos eu não fujo

Vão ter falhas,mas elas não vão me abalar
Nem a maior tempestade pode balançar minha fé
Minha palavra ecoa pelo vento e pode pá
Dos que se julgam seu irmão mas depois metem o pé

REFRÃO - (HUGO DE CASTRO)

QUANDO O CARNAVAL PASSAR
QUANDO O CARNAVAL PASSAR
Quem vai ficar? Quem vai chorar?
Quem vai te acompanhar e quem vai te abandonar?

PARTE II - (MARTE)

E sou eu quem sigo meu caminho na escuridão
Faço meus corres pra que não seja um caminho de ilusão
Traço meus versos no papel passo firme e pé no chão
O que é meu eu valorizo,mas não é por ostentação

E sim por satisfação de ver que eu consegui
Valorizam minha vitória mas não o quanto eu sofri
É difícil persistir reflito pra resistir
Incontáveis foram as vezes que já pensei em desistir

INTERLÚDIO - (MARTE)

E eu não falo de desistir do rap não mano
Falo de desistir do amor, do carinho do respeito
São valores que a gente não pode deixar pra trás mano
Principalmente com as pessoas que nos cercam certo?
O tempo bom passa mano e a pergunta SEMPRE FICA..

REFRÃO - (HUGO DE CASTRO)

QUANDO O CARNAVAL PASSAR
QUANDO O CARNAVAL PASSAR
Quem vai ficar? Quem vai chorar?
Quem vai te acompanhar e quem vai te abandonar?

PARTE III - (MARTE)

Paro pra pensar em tudo que eu deixei de lado
Pra me dedicar ao máximo no rap e o dia a dia agitado
Não me deixa respirar
Falam que um dia essa porra de trampo ainda vai me matar
A real é que a cada letra fechada eu morro
Mas renasço a cada projeto novo
Ninguém escuta meu socorro
Nas ruas sigo vagando igual um cachorro
Pelos cantos invisível aos olhos de vários outros
E se eu viro vão falar que estavam comigo
E que vão fechar no tempo de bonança e de perigo
Nos de bonança eu sei que eles tão lá
Nos de perigo sei que a maioria vai me abandonar

Mas faço minha correria todo santo dia sob o sol ardente
Reforço meus traço na mão pra tradução do que tá na minha mente
Se dizem amigos se o tempo é bom até te tratam diferente
Mas no final desse carnaval só quem é fica e quem não,sai da frente

REFRÃO (HUGO DE CASTRO)

QUANDO O CARNAVAL PASSAR
QUANDO O CARNAVAL PASSAR
Quem vai ficar? Quem vai chorar?
Quem vai te acompanhar e quem vai te abandonar?