Pra Falar de Crianças, Jardins Floridos e Sonhos de Infância

Eu vejo mares e amores
Prazer, senhoras e senhores
Sonhadores, pecadores
Solidão e desertores
As flores
As cores
E as almas
Pintadas nas cores
Das dores
Dos traumas
A pressa e a perfeição
Não me deixam ter calma
E a minha perfeição
Ainda guarda o que eu escrevo na alma
Como um sonho de infancia
E a inconstancia que isso causa
O desconforto gera nauseas
Hora de dar tempo ao tempo
Ampulhetas de areia: todas preenchidas com vento
E eu to procurando pausas e pautas
Pra falar de paz
Flores lembram tumulos
E o quão comum são pessoas que aqui jaz
Crianças são dias
Um sorriso é sempre sol
E o amor que gera o vício
Meu oficio? eu sempre sou!
E é estranho o indicio
Difícil mesmo é crescer
Do quão difícil os anos
Passam
Passam por você

Isso é uma carta aos novos ventos
Levada pelos mares
Que é vendida pelas bocas
Pra reerguer os lares
São fases de um passado
Fatos de um presente
Se o futuro fosse hoje
O que seria daqui pra frente?
Daqui enfrente e siga
Duas coisas pra aprender a lidar
Repartição e a partida
Meio a coleira e a cólera
E o que tu colherá
E o eco do ego
Depende de quem tu acolherá
Orquideas são raras
As rosas são caras
Girassóis legais
Cactos depressivos
Superação ipês
Superação ipês
Crianças são bromélias
Qual flor tu quer ser?

Crianças são ipês
Superação ipês
Crianças são bromélias
Qual flor tu quer ser?