Disse o que sabiam, mas nunca ousou
Disse o que sempre desejou
Não se acovardou em momentos sociais
Tão difíceis de aceitar
E falar demais...
Por não ter o que dizer!
Poucas coisas em que segurar
De costas não se importar
O desconforto que os faz tão mal
Não há prestígio que passe do chão
Prazer em ser diferente de você!
Abalando o que é claro...
Pôr em dúvida o que você diz ser certo
Bater de frente, não titubear
Tudo que em choque faz mover o ar
Desprezar mais um sinal!
Desafiar toda moral
De outra forma nessa multidão
Num rítmo que os fez morrer
Aprendendo a sonhar igual
Esqueceram de viver!
Custou caro ser assim
Fiel companhia, a solidão
E toda dor valerá!
Pois não existe um fim!
O que é o fim pra mim?
Poucas coisas em que segurar
De costas não se importar
O desconforto que os faz tão mal
Não há prestígio que passe do chão
Prazer em ser diferente de você!