[Intro: José Sócrates]
Quero deixar-vos também
Uma palavra de confiança
De confiança em vós
De confiança nas vossas famílias
E a certeza que se cada um de vós
Dará o seu melhor
Para um pais mais justo
Para um pais mais pobre
[Refrão]
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
Prometer, não cumprir
Se não queres continuar a ver isto assim
Um pais mais pobre, pobre, pobre
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
As pessoas não querem-não querem votar
Para um pais mais pobre
Porque a mudança também depende de ti
E deixar a população completamente pendurada
[Verso 1: Subjetivo]
Tu não queres que ele te aborreça
Não o banalizes
Queres que ele estabeleça
Mete [?] concretizes
Essas promessas que em cada remessa
Só nos trazem crises
E os sorrisos escutados
Não os imortalizes
E o poder que tu abusas
Para por mais pitéu na mesa
Não recusas, [?]
Quando assunto são despesas
Depois trazes entidades
Queres sacrifícios e esforço
Mas não mostras as verdades
Antes só um esboço
Daquilo que é a realidade
E eu não vejo interesse
Pela gente que esse
Governo abrange
E vejo-os a abster-se
Para não eleger um gajo
Com o nariz comprido (Pinóquio)
Que o encoraje a encher o bolso
Enquanto o país não progride
E enquanto as contas crescem
Subsídios são cortados
Geram suicídios se os salários não são pagos
Agora só é esperto se tu fores imigrante
E tentares viver bem noutra nação
Com o talento que tu sustentas
Porque estudos não são escudos
E a necessidade aumenta
E no bulls checks chorudos
Já ninguém te os apresenta
E agora trips estão caras
Porque as [?] sobem
Eu só vejo bracejarem, man
Enquanto o pilim não vem
E eles só bocejam
Pah, não sejam tão burros
E não vejam só moedas
Para depois não verem murros
E não se comprometam
Se vocês não sabem cumprir
Porque o vosso compromisso
É saberem contribuir
Para que isto mude!
[Refrão]
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
Prometer, não cumprir
Se não queres continuar a ver isto assim
Um pais mais pobre, pobre, pobre
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
As pessoas não querem-não querem votar
Para um pais mais pobre
Porque a mudança também depende de ti
E deixar a população completamente pendurada
[Verso 2: Papillon]
Encontrei na tua gaveta
Promessas guardadas
Que hoje fariam depressivos
Morrer de rir às gargalhadas
Muito dizes tu
Mas não se escreve nada do que falas
Mas abras a boca [?]
[?]
Porque tens uma boa fachada
Povo acredita nas tuas fachadas
O que é absurdo como cegos
Verem bem com cataratas
Como surdo mudo dizer
Que Skinhead são meus brothers
Hoje já não existem contos
E euros só em contos de fadas
Um gajo no correio tem montes de contas
Mas no bolso montes de nada
Agora faz a conta
Relatas muita crise
Mas disso não percebes ponta
Pois não te falta massa
Tens as contas todas pagas
Tua renda nunca atrasa
Aponta
Eu dou-te a dica ultra secreta
Que nem apanhas na NASA
Queres saber o que é crise
Passa um dia na minha casa
E verás, que a pobreza te abraça e não te larga
Verás aquela calça justa começar a ficar larga
Sonharas com a vida doce
Vivendo a vida amarga
No dicionário ao lado do teu nome
Verás burro de carga
Mas tua real definição
É cabrão em constante contradição
Mas guarda solução
É esse o problema
Dividido em partidos
Mas tudo o mesmo esquema
Não me dás baile
Porque não danço
Só balanço
É o meu lema
No buraco vejo a minha vida
Não é Wegue Wegue Kalemba, mas sim
Rage Against The Machine
Se foda o sistema
[Refrão]
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
Prometer, não cumprir
Se não queres continuar a ver isto assim
Um pais mais pobre, pobre, pobre
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
As pessoas não querem-não querem votar
Para um pais mais pobre
Porque a mudança também depende de ti
E deixar a população completamente pendurada
[Verso 3: Subjetivo]
Para ti que preferes o ócio
E permanecer na mama
Não te queixes do negócio
Levanta o rabo da cama
Se queres ver melhorias
Traz vontade e a pipa
Para pores o voto em branco
Ou eleger um gajo que se aplique
A motivar-te para o trabalho
E que nunca abdique
Da integridade em prol
De um atalho que o modifique
Com que se mude e não se foque
Sempre no me'mo tópico
Faz tudo pelo povo
E não só por ele próprio
Traga nuances
Para ver se algo te motiva
E não romances sem esperanças
No voto que o incentive
Achas que eles são batota
Mas não te cales assume
Que 'tamos tesos, é derrota
E tudo isto se resume
A gajos mal intencionados
Que dizes não ter eleito
Que vêm aliciados
Por algo que traga respeito, man
E tu reclamas e ele é sempre reeleito
Porque tu não te mexes
Mas queres ficar satisfeito
Empurra e emprega
Que faz pelo teu país
Queres que ele avalie e evolua
Para tu seres feliz
Não tragas indiferença
Se queres que ele se interesse
Ele agradece se tu fores brindá-lo
Com a tua presença
[Bridge]
Os gajos têm que ouvir estas merdas, man
As cenas não podem 'tar assim
A vida 'tá fodida man
Vocês têm que ouvir isto, boy
Yau, yau, sub, sub, boy
Sub, mano
Calma eles já deviam saber que nós
Somos noventa e tal por cento
Neste desmoronamento nacional
Sem precedentes, sem arsenal
Sem argumentos pa' combater
Este momento
Atualmente em Portugal
Este é o julgamento final
Pós dinheirodependentes
[Verso 4: Papillon]
Agora culpas toda a gente
Mas antes estavas encostado
Acomodado e sossegado
Calado e pouco preocupado
A bomba rebenta
Põe-te ao lado
Agora também 'tás apertado
E já não és bem educado
Também dizes "se foda o estado"
Somos noventa e tal por cento
À procura de uma resposta
Mas ficas sem alento
Quando vês que a única proposta
Que tens à tua escolha
É escolher entre merda e bosta
Então venha o diabo e escolha aquele que mais gosta
Porque tu também não ajudas
E dás uma de judas
Enquanto a situação não muda
Para outro país queres dar de fuga
Em vez de ficar e lutar
Para a situação mudar
Pode ser que quando voltares
Na bandeira encontres "Aluga-se"
Como noventa e tal por cento
Que reclama ma' não vota
Pouco atentos
Acham que política é conversa de cota (Idiota)
Gota a gota o nosso tempo se esgota
Depois é foda recuperar
A poucos segundos de uma derrota
Por isso é mudança que queres ver
Sai do aconchego
Mexe esse rego
És bué vivo
Mas não sejas borrego
E depois para encontrares uma saída
Vais te ver grego
Eu sei que tá te a [?]
Esse subsidio de desemprego mas...
[Refrão]
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
Prometer, não cumprir
Se não queres continuar a ver isto assim
Um pais mais pobre, pobre, pobre
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
As pessoas não querem-não querem votar
Para um pais mais pobre
Porque a mudança também depende de ti
E deixar a população completamente pendurada
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
Prometer, não cumprir
Se não queres continuar a ver isto assim
Um pais mais pobre, pobre, pobre
Muda a tua atitude
Tu tens que mudar
As pessoas não querem-não querem votar
Para um pais mais pobre
Porque a mudança também depende de ti
E deixar a população completamente pendurada
[Outro: Papillon & Nastyfactor]
Subjetivo
Papillon
GROGNation
Algueirão Mem Martins
Queluz de baixo
LS
Yeh Motherfuckers
Meus rapazes andam doidos
Isto é rap pa' aqui, rap pa' ali
Como é what up man
GROGNation
2725
Algueirão Mem Martins
Queluz de baixo
Politicamente In(Correcto) was written by Subjetivo & Papillon.
GROGNation released Politicamente In(Correcto) on Fri Jan 13 2012.