[Letra de "Piloto Automático"]
[Refrão]
Matemático, doutor catedrático
Na arte de viagens em piloto automático
Zero gravidade não há nada que perturbe
Em alta velocidade vê-me a percorrer a urbe
Viajo no limite sou multado por excessos
Não tenho apeadeiro um pouco como expressos
Sem raiz levanto âncora, desejo-vos sucessos
Não me peçam explicações porque detesto regressos
[Verso 1]
Percorro o universo na cauda de um cometa
Na busca de um verso aterrei no planeta
Secreta identidade chama-me de entidade
Sem idade vivo fora da lei da gravidade (sou)
Homem biónico de corpo aerodinâmico
Pulmões de kevlar e um olhar vitro-cerâmico
Um caso crónico d' amor platónico
Vivo obcecado com o voo supersónico
E dou por mim a divagar, diariamente
Na quinta dimensão expansão da minha mente
Até ao infinito visito outros mundos
Transito pelo espaço onde as horas são segundos
Porque E igual a MC quadrado
O tempo é uma folha e pode ser dobrado
Eu dobro e deixo um verso sem ponto final
Escrito como um clássico torna-se imortal
[Refrão]
Matemático, doutor catedrático
Na arte de viagens em piloto automático
Zero gravidade não há nada que perturbe
Em alta velocidade vê-me a percorrer a urbe
Viajo no limite sou multado por excessos
Não tenho apeadeiro um pouco como expressos
Sem raiz levanto âncora, desejo-vos sucessos
Não me peçam explicações porque detesto regressos
[Verso 2]
Extra terrestre no meio da multidão
Humanos com vertigens nunca saíram do chão
Nunca ultrapassaram o medo da elevação
A única que sabem envolve religião
Eu tenho uma ambição: voar sempre mais alto
Se eles dizem planície, eu digo planalto
Para onde eu vou, eu não preciso de asfalto
Tira-me o chão dos pés e eu não fico em sobressalto
A cada salto sinto menos turbulência
A cada milha aérea vou ganhando mais experiência
Tudo em perspectiva e ninguém realiza
Elevado um tornado não passa duma brisa
Verdade seja dita brita infinita
Mas eu sempre fui turista nesta terra maldita
Até à minha hora vou partir à conquista
Admirável mundo novo, novos mundos à vista
Aqui de cima, eu observo a esfera
O que antes era um lar agora é uma cratera
Quem sai aos seus raramente degenera
Eu digo adeus aos meus e atravesso a atmosfera
Aqui de cima, eu observo a esfera
O que antes era um lar agora é uma cratera
Quem sai aos seus raramente degenera
Eu digo adeus aos meus e atravesso a atmosfera
[Refrão]
Matemático, doutor catedrático
Na arte de viagens em piloto automático
Zero gravidade não há nada que perturbe
Em alta velocidade vê-me a percorrer a urbe
Viajo no limite sou multado por excessos
Não tenho apeadeiro um pouco como expressos
Sem raiz levanto âncora, desejo-vos sucessos
Não me peçam explicações porque detesto regressos
Piloto Automático was written by Kron Silva.
Piloto Automático was produced by Kron Silva.
Kron Silva released Piloto Automático on Sat Jun 20 2020.