[Intro]
Memória de um tempo
Onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
[Verso 1]
São tantas lutas inglórias
São histórias que a História
Qualquer dia contará
De obscuros personagens
As passagens, as coragens
São sementes espalhadas nesse chão
De Juvenais e de Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Dessa crença num enorme coração
Dos humilhados e ofendidos
Explorados e oprimidos
Que tentaram encontrar a solução
[Refrão]
São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datas
Memória de um tempo onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datas
Memória de um tempo onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
[Verso 2]
E tantos são os homens por debaixo das manchetes
São braços esquecidos que fizeram os heróis
São forças, são suores que levantam as vedetes
Do teatro de revistas, que é o país de todos nós
São vozes que negaram liberdade concedida
Pois ela é bem mais sangue, ela é bem mais vida
São vidas que alimentam nosso fogo da esperança
O grito da batalha
Quem espera, nunca alcança
[Saída]
Ê ê, quando o Sol nascer
É que eu quero ver quem se lembrará
Ê ê, quando amanhecer
É que eu quero ver quem recordará
Ê, eu não quero esquecer
Essa legião que se entregou por um novo dia
Ê, eu quero é cantar
Essa mão tão calejada que nos deu tanta alegria
E vamos à luta
Ê ê, quando o Sol nascer
É que eu quero ver quem se lembrará
Ê ê, quando amanhecer
É que eu quero ver quem recordará
Ê, eu não quero esquecer
Essa legião que se entregou por um novo dia
Ê, eu quero é cantar
Essa mão tão calejada que nos deu tanta alegria
Ê ê, quando o Sol nascer
É que eu quero ver quem se lembrará
Ê ê, quando amanhecer
É que eu quero ver quem recordará
Ê, eu não quero esquecer
Essa legião que se entregou...
Pequena Memória Pra Um Tempo Sem Memória was written by Gonzaguinha.
Pequena Memória Pra Um Tempo Sem Memória was produced by Mariozinho Rocha & Eduardo Souto Neto.