[Estrofe I]
No sul da África chega um homem que aparentava bom coração
Seu nome era Diogo Cão exibindo sua prontidão
De plantar a civilização para alargar a sua expansão
Implantava a repressão para plantar a civilização
E graças a este homem, Congo perdeu respiração
E quando entrou na minha terra aumentara sua ambição
Por causa do mesmo ouro que o Congo sofrera então
Massacrou o meu reino e começou a escravidão
Foi assim culminando seus interesses
Ter mais terras no comando e relevar os portugueses
Imperialistas levaram a província a frente
E hoje não vejo ir em frente mesmo sendo independente
Eu vejo mortes em hospitais por falta de atendimento
Um médico mal formado para mais de quinze pacientes
Futuro de Angola é zungueira e trabalha drasticamente
E a zungueira é maltratada por trabalhar justamente
Eu não pago imposto, mas existe quem o paga
Com impostos regulares em portas de hospitais não passas
Caminhamos com leis mudas, são falácias
Lutar contra a pobreza isto não passa de palavras
Angola é pobre e eles vivem em palácios
E o kumbu dos carros é o kumbu do teu salário
O dinheiro dos diamantes não vemos, somos otários
Eu peço é para teres cuidados com as mentiras da verdade
Gatunos de botijas despejados na prisão
E o ladrão desta nação descansa numa mansão
Dá luxo a sua família lixando a população
Te empobrece rapidamente e a seguir te manda para o zango
Aqui a criança passa fome e vive de forma indigente
A pobreza é opaca? Ela vem é transparente
Democracia santa imposta indecentemente
Queres ver a pura Angola eu dou-te a musicalmente
Onde nem há escolas, mas há gente inteligente
Onde nem há trabalhos meus manos procuram sempre
Onde nem há luz, mas a visão se faz patente
E um político enriquece quando engana a minha gente
E um político enriquece quando engana a minha gente
Meu coração está aos pulos é evidente
[Estrofe II]
A taxa de analfabetismo passou os sessenta por cento
Estamos de parabéns entre os primeiros no campeonato
Angola analfabeta rumo ao desenvolvimento
Bota-me na prisão se os meus cálculos estiverem errados
A subida do petróleo está no seu mais alto nível
Os americanos importam o nosso petróleo autenticado
Não vemos o dinheiro isto para nós não é credível
Bota-me na prisão se os meus cálculos estiverem errados
Por causa disto subiram o preço dos táxis
Subiram o preço do combustível para os angolanos
Enchem os bolsos e fiquem de braços cruzados
Kotas botem-me na prisão se os meus cálculos estiverem errados
Não temos energia e água não é potável
A diferença social no meus país é lastimável
Angola, o desemprego que alastra é assolável
E se existe algum santo diz-me quem é o responsável
Ideias democratas transcrevem mais conflitos
Tornam-nos susceptíveis a utópicos comícios
Separatistas Bailundos estão interditos
Foram agrilhoados entre a silas e a caríbdis
E assim vai uma Angola desgraçada
Com políticas tiranas, democráticos virtuais
Chomsky vem ver esta penúria
Vem ver a ditadura, não fica pelos jornais
Estamos pregados, estagnados neste inferno
Angola em movimento é a faixada que te põe cego
Presidindo paralelo ao sofrimento
Só vales alguma coisa quando sufrágio eles querem
Lutaram por Cabinda pelo petróleo é claro
Representa setenta por cento da economia do estado
Noventa por cento de todas as prestações
Cinquenta por cento da economia do angolano
E sem olhar para os cantos tenta ouvir o SOS
Faz o núcleo de revolta não te conforma com estes dreads
Eles roubam ou a economia é que não cresce
Já estou debotado com as mentiras do PR
Ya manos, eu já estou debotando com as mentiras do PR
Meu coração está aos pulos é evidente
Paralelo Ao Sofrimento was written by Todos Os Sonhos.
Paralelo Ao Sofrimento was produced by CmosGround.
Todos Os Sonhos released Paralelo Ao Sofrimento on Sun May 02 2010.