A música em si é o retrato de uma situação vivida por um integrante do grupo e que também representa a história de muita gente no início de carreira, onde há relatos de oportunismo entre as gravadoras e contratantes sobre os artistas em momentos de suas vidas.
[Refrão: Morena]
Você me tem, mas não tá preso à ninguém
No seu jogo de fazer o bem, me perdi no caminho do além
Será que um refém? De um vintém? Mas porém
Quando saio sem você, me dou bem melhor
Você me tem, mas não tá preso à ninguém
No seu jogo de fazer o bem, me perdi no caminho do além
Será que um refém? De um vintém? Mas porém
Quando saio sem você, me dou bem melhor
[Verso 1: Dok]
Minha melhor qualidade de antes é mostrar o quanto eu mudei
E não foi pra agradar você (não, não, não, não)
Eu quero voz pra mil de nós saber crescer e absorver
Traçar meu sonho, é
Acontecer, nego
[Verso 2: Morena]
Demorei pra entender todo seu jogo
Demorei pra ver que você não é o cordeiro e sim o lobo
Agora eu to sem dúvida, fiz gol na morte súbita
Você não vai ter minha rubrica, aceita
Sou o meu próprio caminho e agora é assim
Hoje, mais do que nunca, sou dona de mim, yeah
[Verso 3: Leozin]
Tinha meus sonhos nas suas mãos
Eu tinha só desilusão
Me vi caído no chão
Hoje reerguido e vivão, vivendo
Entendo que a vida é gangorra
Não importa o quanto cê corra
Cê vai provar do doce ao amargo
Nessa vida que te leva, nessa vida que te cega
Nessa vida que te leva pro fundo e te faz querer
Ter outra vida em outro mundo
Um vazio imensurável
Eu me doei, dei tudo
Prejuízo incalculável
[Verso 4: Magro]
Então, como calcular as consequências?
É claro que eu quero mais que um grito de liberdade, eu
Giro a cidade atrás de um gole de pânico, animo
Nas esquinas eu trâmito mais poder pras minas
É fácil dizer que tudo é vitimismo
Esse abismo que te cega
É o mesmo abismo que te leva pra outro abismo
Eu cismo é porque é chato, não é grilo
Eu tô de saco cheio
Cê fala que sabe, que ouviu, que viu, mas não sabe o que é sentir na sua pele, guerreiro
[Verso 5: Dok]
Do asfalto quente de um paraíso sujo
Queimam-se notas, cartas sem rotas
Eu desci do chão, caí ao céu, riscar um vulto
Pra não esquecer das minhas apostas
Na angústia de saber que muito tempo foi perdido a toa
Pedi ao Pai pra que o que escrevo nunca morra, mesmo
Numa base louca, nova, fique e voa, obra que se mova como raio
E não pare nessas antena boba
[Refrão: Morena]
Você me tem, mas não tá preso à ninguém
No seu jogo de fazer o bem, me perdi no caminho do além
Será que um refém? De um vintém? Mas porém
Quando saio sem você, me dou bem melhor
Você me tem, mas não tá preso à ninguém
No seu jogo de fazer o bem, me perdi no caminho do além
Será que um refém? De um vintém? Mas porém
Quando saio sem você, me dou bem melhor