PARA TUDO

[Verso 1]
Cada terra com seu uso
Cada roca com seu fuso
Cada porca um parafuso
E eu confuso, tão confuso

[Verso 2]
Mal me quer, bem me quer
Quero tanto uma mulher
Minha cara, minha cura
Minha razão de viver

[Verso 3]
Para tudo, para peito
Para-choque, check-in feito
E um achaque de arrebate
Me ocupa agora o peito

[Verso 4]
Foi a sorte, foi o jeito
Pim, pam, pum, ou outro efeito
Que sortudo dum canudo
Calhou-me um amor perfeito

[Refrão]
Para tudo que o caso
Mudou de figura
Para toda a paranoia
És a minha cura
Para tudo que o caso
Mudou de figura
Para toda a paranoia
És a minha cura
És a minha cura

[Verso 5]
Cada urso sua terra
Cada faca sua serra
Quando no amor se emperra
É uma guerra, dura guerra

[Verso 6]
Mal me quer, bem me quer
Quer-me bem minha mulher
Que doçura, que loucura
Minha razão de viver

[Verso 7]
Paraquedas, tão perfeito
Paramédico insuspeito
É tão craque é tão chique
Tão soberba no preceito

[Verso 8]
Foi a sorte, foi o jeito
Pim, pam, pum, ou outro efeito
Que sortudo dum canudo
Calhou-me um amor perfeito

[Refrão]
Para tudo que o caso
Mudou de figura
Para toda a paranoia
És a minha cura
Para tudo que o caso
Mudou de figura
Para toda a paranoia
És a minha cura
És a minha cura
És a minha cura
És a minha cura
És a minha cura
És a minha cura

[Pós-Refrão]
Pode ninguém ligar
Pode hoje chover
Pode Deus cá voltar
Que não quero saber
Pode a voz me falhar
Posso tudo perder
Se contigo ficar
Nada tenho a temer
Venha lá quem vier