[Verso 1]
Queres falar de história
Eu não conta a minha
A quem me contamina ou se contradiga
Nunca confundi com quem se confia
Quem eu sou agora
Fui melhor um dia
Não foi pela obra
Deixo a minha digna
São mais visões que um visionário
Tirar lições sentir-se unânime
Sem ver perdões fazer-se humano
Aos encontrões perder-se em dano
Por ver padrões prever planos
Por mil razões rever enganos
Correm rumores que nos rumamos
Como Romeu e não romanos
Abstrato
Quando corre bem ser a raridade
Bater um em cem com capacidade
De quem intervém sem ter caridade
De ser como sabe
Vive o facto
Quem se acomodou tem se incomodado
Nunca confiou 'tá desconfiado
Só reclamou quem pediu fiado
Ou veio filado
Sem fezadas como um enfezado
Às carradas tenho retratado
Quantas caras que não são lavadas
E dão louvor ao que é sujado
Sigo p'a não 'tar parado
Simplifico o aparato
Circulo que nem boato
Quer falar quem 'tá calado
Comungar do meu pecado
Como quem não vem ao caso
[Refrão]
P’a passar basta ter prazo
P’a calcar basta ter passo
P’a dobrar basta ser aço
P’a dobrar basta ter aço
P’a passar basta ter prazo
P’a calcar basta ter passo
P’a dobrar basta ser p’a dobrar
[Verso 2]
Fase dois
Quem se apercebe
'Tá melhor de hoje
Tu que me persegues
Nada vales longe
Só que me pressente
Não vira depois
'Tou no ambiente
Mais que um influente
Perceber o tempo
Tal como fluente
Proceder por fora
Do procedimento
Promover quem prova
Do meu argumento
Nessa concorrência
Não sou concorrente
Se é por competência
Faltas competentes
Vem com latência
Vai ficar latentes
Vim pela presença
Não pelos presentes
Não é fazer carreiras e criar correntes
Elevar altura dos meus oponente
Vi pelas ideias não 'tás ocorrente
Que vou rolar a volta até bater de frente
Até bater de frente
Esticar a corda ate não ser decente
Ser quem sou agora e só quem sente, sente
Ate bater de frente
Ripostar a forma 100% sempre
Ser quem sou agora e só quem sente, sente