[Verso 1]
Diferente, indiferente, eu sigo calado
Soldado nessa guerra, piso em campo minado
Várias memórias, amigos nem tanto
Batalhas e glórias, mas nunca prantos
Corpo com marcas, lembranças tatuadas
Um lobo sempre traz as cicatrizes das caçadas
Estradas percorri, batalhas eu travei
Algumas eu venci, perdi, mas não parei
Então, em meio a escuridão, opaco, sigo em frente
Entre multidão, me destaco, sou diferente
Na contramão, sem regra alguma
Seguir padrão? Não irmão, porra nenhuma!
Meus passo traço, o erro não importa
Vai, tenta fechar que eu arrombo a tua porta
Num maço vinte amigos, no bolso a navalha
Carlton não da falha, risco alto, canalha!
Um por amor, dois por grana. Negócio
Jogo mil na aposta e levo tudo que eu posso
Quero tudo, quero o mundo
E no final da série um brinde aos lucros e as nossas mulheres
Sem derrota, quero nota
Pensamento atento, correndo já tem mó cota
Tenho a rota, só os brabos na frota
Nem são aqui do Sul, mas já são faca na bota
[Refrão]
Sendo julgado por todos
Portanto que se foda, faço a minha maneira
Vocês tão cercados por todos os cantos
Enquanto isso eu cruzei a fronteira
Ovelha negra, não sigo regra
Vocês vão pro abate, eu vou pra guerra
To no combate, vocês só berram, eu agravo a situação
Não nasci pra ser escravo
[Verso 2]
Dane-se as panelas, escrevo nesse trecho
Foda-se a sua cena, foda-se o seu eixo
Foda-se o vitimismo de quem não tá lá, eu mexo
Que morra o Crivela, que morra o Freixo
Se é pra ter orgulho é de mim, eu quem ralei
Pau no cu do Lula e Ustra, eu sou filho é da Sirlei
Cuzão, não tomo lado, não tô no lado, não
Não é indecisão, só tô em outra direção
Esqueça, o mundo não é um quebra-cabeça, é um game
Então que o meu pau cresça e o resto que queime
Não quero solução pra problema, minha ambição vale a pena
E essa missão é bem maior que agradar a cena
Se politicamente correto eu fosse (não)
Mas nasci politicamente inquieto, e foda-se
Sai pra lá, não tem mimimi na linha
O pensamento é rebelde e não cabe na tua caixinha
Irmão, eu nunca quis ser aceito por vocês
Eu nem faço questão de seguir suas leis
Tua ideia é até bonita mas irrita, sem mistério
Mando vocês se foder, pode crer, falo sério
Troco murro, em cima do muro não fico
Soco burro, na rima ou no braço resisto
Ovelha negra cria rota, mas não segue
Aqui o sangue ferve, regra pra nós não serve!
[Refrão
Sendo julgado por todos
Portanto que se foda, faço a minha maneira
Vocês tão cercados por todos os cantos
Enquanto isso eu cruzei a fronteira
Ovelha negra, não sigo regra
Vocês vão pro abate, eu vou pra guerra
To no combate, vocês só berram, eu agravo a situação
Não nasci pra ser escravo
Ovelha Negra was written by LetoDie.
Ovelha Negra was produced by Julian Baretta Viel.
LetoDie released Ovelha Negra on Sun Dec 18 2016.