Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Rui Veloso
Quando o sol sobe no céu
Chegam ao jardim os velhos
Honoráveis presidentes
Dos bancos de pau vermelhos
Analisam movimentos
Conferem as florações
Medem o canto das aves
Dão aval às estações
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Dos velhos do jardim
Depois, chamam os pombos
De pão e milho dão festins
E os pombos falam com eles
Na língua dos querubins
Quando a tarde se despede
Voltam de novo a ser velhos
Seguem o rasto do sol
No lago feito de espelhos
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Dos velhos do jardim
E o dia vai-se acabando
No seu lento e frio afago
Um dia vão subir ao céu
Montados nos cisnes do lago
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Dos velhos do jardim
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Dos velhos do jardim
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Dos velhos do jardim
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Dos velhos do jardim
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Dos velhos do jardim
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim