[Intro]
172 em casa, filha da play
[Verso 1]
Mais uma noite em claro
Só eu, meus pensamento no que eu faço
E mais dois maço de cigarro
Já sinto dor no corpo inteiro
Cansado, buso lotado
Em seu horário rotineiro, é
E eu vou limpando as impureza c'a garra de um faxineiro
E colorindo a vida c'as tinta dos graffitero
Só que sem essa de serviço social
Meu estado mental transcrito num serviço que é verbal
Fanatismo atrapalha essa gente
Esquerda ou direita? Nenhum
Meu partido é andar pra frente (tomar no cu, porra)
Cobrando as dívida igual agiota
Cada base é um cimento
Cada verso uma lajota (construção)
Ó, dificuldades propostas pelo arquiteto
Direto eu miro o céu sem conseguir alcançar o teto (ó, Deus)
É que as vezes da vontade de sumir
Quando a consciência tá disposta a me agredir
Vou apanhar, me fechar, esquecer de sorrir
Queimar devagar como cinza de Classic (já foi)
Okê Arô, cacique
Faz chover o seu amor na terra onde só tem dor de gente chique
Me purifique para que eu não sinta nojo
Dos truta do caráter que num cabe num estojo (num cabe)
Bem aqui foi que eu enxerguei a verdade
Uma criança vale mais do que metade da cidade
[Ponte]
Agora o tempo já é outro
Eu tenho um filho pra criar
Aluguel pra pagar, horário pra acordar
Mó cansaço, mas o ritmo não para
Hoje eu arrumo meu quarto
Só que eu não sei se eu volto
Porque a vida me chamou, caô, Xangô
Eu tô indo de encontro
[Verso 2]
Tem uns dia que eu acordo depressivo
Com a corda no pescoço
Torcendo pra perder o equilíbrio (fudeu, mano)
Mas nessas horas na cabeça vem a Renata e o meu filho
Me salvando de um provável suicídio (graças a Deus)
Tenho altos planos casados com as frustrações
Poucas grana, muitas ambições
Vários puta que se mete no caminho
E eu pensando em apagar uns talarico
Na minha lista negra vários branco (vários)
Que cola com a minha banca e se paga de bandido
Engana os amigo, fala que trampa
Se veste de mentira e olha feio pra mendigo, mas enfim
Sei que isso não é meu, memo assim
Permaneço entre a luz e o breu
Um deslize e fudeu, tá difícil de acordar
É que as vez os pesadelo me leva pra passear, e eu vou
Vários corpo no chã-ã-ão
E o do lodo falando de proteção, Sarabumba, Monjuba
Teu discurso evangélico e minha fé nunca vão se aproximar
Nem adianta tu tentar, eles querem me matar
Invadem minha cabeça e me deixam sem vontade de rezar
Mas eu vou reconhecer
Que Deus me fez um pai, e que se o bem leva à vitória eu sou nascido pra vencer
O Ritmo Não Para was written by Pete Mcee.
O Ritmo Não Para was produced by .
Pete Mcee released O Ritmo Não Para on Mon Aug 01 2016.
ÁUDIO
Composição: Iago Santos (Pete Mcee)
Beat: zZz (Letrash)
Captação/Mixagem/Masterização: Rafael Skraba
VÍDEO
Direção Geral: Felipe Fonseca
Fotografia: Pedro Lavinicki e Felipe Fonseca
Direção de Arte: Iago Mauad
Produção: Felipe Fonseca e Pedro Lavinicki
Edição: Felipe Fonseca