Maria Bethânia
Maria Bethânia
Maria Bethânia
Maria Bethânia
Maria Bethânia
Maria Bethânia
Maria Bethânia
Maria Bethânia
Maria Bethânia
Maria Bethânia
O que os olhos não vêem
Só queria saber, essa hora o que ele está fazendo
Se está sorrindo nos braços de outra
Se está sozinho como eu, sofrendo
Só queria saber, se ele passa o que eu estou passando
Dormindo mal e sem comer direito
Na batida de viver pensando
Mas se eu o visse agora, sozinho, chorando, seria capaz
Me abraçava com ele, apertava, beijava, não largava mais
Mas se nesse momento eu o visse com outra em sua companhia
Perdia a cabeça, meu Deus, eu não sei o que faria
Bem melhor é seguir o antigo provérbio que consola a gente:
"O que os olhos não vêem, o coração não sente "
Eu sou a outra
Ele é casado e eu sou a outra na vida dele
Que vive igual uma brasa, por lhe faltar tudo em casa
Ele é casado e eu sou a outra que o mundo difama
E que a vida ingrata maltrata, sem dó, cobre de lama
Quem me condena como se condena uma mulher perdida
Só me vê na vida dele, mas não vê na minha vida
Não tenho lar, trago o coração ferido
Mas tenho muito mais classe
Do que quem não soube prender o marido