[Verso 1: Eduardo Brechó]
Sou a guerra e o sangue que escorre
Que jorra do burro que berra
Sou o fio da navalha que corre
O pescoço corrupto que erra
A faca, enxada e a serra
A que o mundo do ofício recorre
Alívio da peça que emperra
E a pá que soterra o que morre
Artifício do homem que aberra
E transforma e não há o que se aforre
Sou quem urra do alto da serra
Finisterra, horizonte na torre
Sou caminho que a vista não encerra
Sou quem varre e quem espirra o que aborre
[Refrão: Aláfia]
Fundido àquele que vai,
Meu pai, sou eu
Soldado àquele que vai
Meu pai, sou eu
Fundido àquele que vai,
Meu pai, sou eu
[Verso livre: Eduardo Brechó]
O dono da minha cabeça é aquele que decepa
[Verso 2: Eduardo Brechó]
Curo a birra do rei com uma surra
Sou o bando que acirra algazarra
Quem lhe agarra, lhe amarra e lhe curra
Toco o sarro que empurra a fanfarra
Sou quem quebra o seu jarro de barro
Sou quem narra o desforro na zorra
Quem mata o cachorro de carro
Cadeado que cerra a masmorra
[Refrão: Aláfia]
Fundido àquele que vai,
Meu pai, sou eu
Soldado àquele que vai
Meu pai, sou eu
Fundido àquele que vai,
Meu pai, sou eu
[Verso livre: Eduardo Brechó]
O dono da minha cabeça é aquele que decepa
[Refrão: Aláfia]
Fundido àquele que vai,
Meu pai, sou eu
Soldado àquele que vai
Meu pai, sou eu
Fundido àquele que vai,
Meu pai, sou eu
O dono da minha cabeça was written by Eduardo Brechó.
Aláfia released O dono da minha cabeça on Tue Sep 10 2013.