Os Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso
Da cama pro banho, do banho pra sala
O sono persiste, o sol não tarda
A vida insiste em servir um velho ritual
Que sempre serve a tantos outros
O mesmo pão comido aos poucos
Se senta e abre o jornal
Tudo parece normal
Um dia a menos, um crime a mais
No fundo, no fundo, no fundo tanto faz
Já é hora de vestir o velho paletó surrado
E caminhar sobre o caminho pisado
Que o conduz rumo à batalha que inicia cada dia
Conseguir um lugar pra sentar e sonhar no lotação
E é tudo igual, igual, igual, igual....
No fim dos dias úteis há dias inúteis
Que não bastam pra lembrar ou pra esquecer de quem se é
O ar pesado nesse bairro pesado em plena barra pesada
A mão pesada vem oferecer
E conta os trocados contando vantagem
E toma uma bola, começa a viagem
E enquanto não chegar a velha hora
Que inicía cada dia
Em várias partes da cidade, por lazer ou rebeldia
A mão pesada se abrirá
Oferecendo a garantia barata de que tudo vai mudar
E é tudo igual, igual, igual....