Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Nunca fui um herói
E nunca soube voar
E por trás dos meus olhos
Uns olhos serenos de mar
Que te vêem fundo num mundo
E em todo o lugar...
Sou memória de ti
Tu és poema de arara
Eu sou a sombra da fera
Que espera ou a voz do Guevara
Sou o silêncio que te canta e espanta
E nunca te agarra
Deixa a minha mão guiar o teu caminho
Não é a solidão que faz um homem sozinho
É a paz na dor que sei de cor
E o teu sabor
No céu que é meu
E onde grito...
Eu nunca te perdi
E nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Em ti eu repousei
Eu nunca te perdi
E nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Por ti eu despertei
Eu nunca te perdi
Já não sou o mesmo
Não sou mais o mágico
Que te encantou
Te levou ao deserto
Tão perto daquilo que sou
Que te fez forte
E rio e mar
Que agora secou
Eu ja não sou eterno
Sou mais uma página do teu caderno
Rasgada e arrancada
À força do vento
Tantas vezes escrita no carinho do tempo
E as noites perdidas que dizias que não
Janelas fechadas a esconder a razão
Deixa o meu olhar
Ser a luz da tua estrada
Não é ao acordar que o sonho é madrugada
É a paz na dor
Que sei de cor
E teu sabor
No céu que é meu
E onde grito...
Eu nunca te perdi
E nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Por ti eu despertei
Eu nunca te perdi
E nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Em ti eu repousei
Eu nunca te perdi
Eu nunca te deixei
Eu nunca te esqueci
Por ti eu despertei
Eu nunca te perdi