[Verse 1]
Nunca parto inteiramente
Não me dou á despedida
As águas vão simplesmente
Presas à sua nascente
É do seu modo de vida
Fica sempre qualquer coisa
Qualquer coisa por fazer
Ás vezes quase lamento
Mas são coisas que eu invento
Com medo de te perder
[Verse 2]
Deixei um livro marcado
E um vaso de alecrim
Abri o meu cortinado
Fiz a cama de lavado
Para te lembrares de mim
Nunca parto inteiramеnte
Vivo de duas vontades:
Uma quе vai na corrente
A outra presa à nascente
Fica para ter saudades
Nunca parto inteiramente
Vivo de duas vontades:
Uma que vai na corrente
A outra presa à nascente
Fica para ter saudades
Manel Cruz released Nunca Parto Inteiramente on Thu Jan 01 2004.