Sara explora a insônia, a solidão e a dor emocional em “Noites Brancas”.
Presa em um ciclo de sofrimento, ela busca um ponto de equilíbrio em meio ao caos de suas emoções. A letra transmite uma sensação de vazio, de feridas que não cicatrizam e de uma constante luta interna para encontrar sentido e...
[Letra de “Noites Brancas” de Sara]
[Verso]
As noites se desdobraram em séculos
Eu estive pensando comigo mesmo
Sobre toda essa bagunça na pele
O torpor que permanece eterno
[Verso]
Beijo o drama nos lábios
Deito insônias na cama
Já vem acontecendo há muito tempo
Eu prefiro ser qualquer outra pessoa
[Verso]
Eu fico acordado até o sol invadir o meu quarto
E eu me queimar junto dele
Em casa, nas calçadas e bares
A solidão me acompanhou em todos os lugares
[Pré-refrão]
Estas linhas que traço
Cicatrizes no papel
Manchadas de um amargor sem sabor
São apenas o prelúdio
De só mais um ciclo banal
[Refrão]
Fulcral, o ponto de equilíbrio
Central, o coração do caos
Vago, perdido no vácuo
Deixei escapar a água insípida
Cada cicatriz que causo
Também é sentida, também é sentida
Este corpo que carrego torpor
Leva o peso de um peito vazio de tudo
[Ponte]
Apago todas as luzes do meu apartamento
E perambulo, esbarrando na mobília
Estou recriando meus diálogos
Sinto uma algia intragável
Há feridas que não cicatrizam
São tênues aos olhos de muitos
Meus passos são solitários
Alcançando o vislumbre
Do que poderia ser algo
Ausente de sentidos
Chego ao ponto limítrofe
Entre o que é ouvido
E o que é compreendido
Apenas possibilidades descartadas
[Verso]
Eu não quero fechar meus olhos à noite
(Noites brancas, noites)
Quero poder olhar, deixar ambas as feridas secarem
(Noites brancas, noites)
Como um soterramento em meu diafragma
(Noites brancas, noites)
Já não consigo controlá-lo
Eu não quero fechar meus olhos à noite
(Noites brancas, noites)
Quero poder olhar, deixar ambas as feridas secarem
(Noites brancas, noites)
Como um soterramento em meu diafragma
(Noites brancas, noites)
Já não consigo controlá-lo
[Refrão]
Fulcral, o ponto de equilíbrio
Central, o coração do caos
Vago, perdido no vácuo
Deixei escapar a água insípida
Cada cicatriz que causo
Também é sentida, também é sentida
Este corpo que carrego torpor
Leva o peso de um peito vazio de tudo
Noites Brancas was written by Sara Oddcast.
Noites Brancas was produced by Sara Oddcast & Victoria Dyer.
Sara Oddcast released Noites Brancas on Sat Jul 20 2024.