Como se tivesse que aprender a viver
Como se tudo tivesse só sumido
Mesmo se eu quisesse não ia inverter
Tudo que ocorreu mesmo sendo um lixo
Mesmo tudo sendo tão nocivo
Espero que tenha aprendido
Sentindo a morte comigo
Acompanha a cada passo um risco, e vou até onde der
Deixa eu dar um trago e gole no café
4 da manhã e ainda tô em pé
E eu me organizo do jeito que der
Mas ultimamente tudo bagunçado
Juntando os trapos que aqui couberem
Quero que se foda o certo e o errado
Esse é o ponto em que nos difere
'E a paz?' Tão sonhada e falida, tô longe de tudo que tão me inserindo, frah
Guerras diária, dinheiro e ódio e isso não acaba, frah
Tudo parado, a chuva aqui bate nesse para-brisa, frah
Me deixa pensando, tô longe de tudo e acho que não vou voltar, frah
Então supondo que isso não seja um teatro
Mentiras em foco pra anestesiar
E na certeza que isso é o que te protege
Verdades em excesso, vai te machucar
Em cada canto da city existe um convite
Passagem pro abismo antes de dilacerar
Então enche esse copo que isso me cansa
Todo esse falatório ainda vai me matar
Pode fechar cara que essa porra tá além
Troco seus pecado pelos bloco de cem
Sua dignidade no meu bolso também
Por mais sem motivos, digo que tudo vai acaba bem
Por mais que eu diga que o caminho é um só
Como se a verdade não fosse relativa
O olhar já distante e a garganta com nó
Aproveito o último suspiro de vida
Observe a fumaça sumindo no ar
Igual a ela às vezes quero evaporar
O sol se foi e a noite hoje é nosso lar
Não se preocupa, mais tarde eu já to em casa
Observe a fumaça sumindo no ar
Igual a ela às vezes quero evaporar
O sol se foi e a noite hoje é nosso lar
Não se preocupa, mais tarde eu já to em casa
"Alô? Opa, tô suave, mano, e o cê?
Ah, tava precisando dar uma saída, tá ligado? Respirar um pouco... mas mais tarde já tô em casa, demorô? É nóis. Tamo junto."