Neblina

Ribeiro (é)
Eu vou, eu vou, eu vou
Eu vou, na neblina que te cega
Eu vou, eu vou, eu vou
Eu vou, na neblina que te cega
Cegou (é)

(Ribeirx)
Após a vida, clarividência, ratos lisos e suas competências
O apocalipse e minhas vivências
Eu nunca tô só, tô com a experiência
Uma lente resiste, por trás das artérias
Existe a matéria-prima, dinheiro é guerra
Ou um caminho da vida eterna
Ou uma vida perdida em um caminho de terra
O homem na estrada só que hoje sem plateia
Na periferia ondе todo mundo erra
Não sei se é dom ou é só tеrapia
Onde minha carne gera adrenalina
Fruto da carnificina do dia-a-dia
Se for pra matar eu quero matar a rotina
Ou o sistema
Mas sou só um monge calmo
Só maconha e gela
Minha receita, uma viela
Uma paquera, um domingo frio
Onde sempre neva
Ribeiro, bounce
(ei)

Eu vou, na neblina que te cega
(É, é)
Eu vou, eu vou, eu vou

(Katana)
Eu, chapado desde ontem
Desafio pra viver desde 95
Não espero que entenda meu sentido
Admito que aprendo com a vida
Ela me matando, e mesmo assim sobrevivo
Erro é erro, ser humano ativo
Quem não fuma, não fala de quem fuma
A verdade é uma só, você não vai me conquistar
Me dando um carro e um teto
Nem quero saber do segredo precoce
É cabaço, neblina, coração cego
Água pura eu gosto, saia da minha sala
Ignorância engole seco
Eu quero mais visão e alimento na minha tenda
Não espero que me entenda, de segunda a sexta-feira
No fim da festa, eu tô de pé
Escrevendo e esperando o domingo, pastel da feira
E não espero que me entenda

(Gvldinx)
Eu quero viver, não só sobreviver
Eu quero poder ver as coisas boas da vida
Em cima da batida, relato aquilo que vivo
Da maldade eu me esquivo, só vivo a minha vida
Não desejo mal pra ninguém, pois sei que ele vem pra quem merece
Eu quero as de 100, viver bem e sem estresse
Viver bem e sem estresse
Cerveja na mesa, amigos em volta, petisco na bandeja
Uma preta do lado, pr'eu ficar sossegado
E no fim do dia ter alguém pra compartilhar~
Poder mudar de estado, esquecer do passado
Tô me esforçando pra tentar mudar
Paz