Não sei não

Já não partilhamos o mesmo colchão
E a nossa relação nunca foi um refrão
Por isso, eu me pergunto se foi em vão
Sinceramente, eu...
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não

Eu estava iludido por essa falsa oferenda
O amor é cego, mas tu negaste essa venda
E eu corri atrás de ti mesmo às cegas
Acreditando que eras a minha luz
Não pus o capuz, foi quando aprendi que a sereia só seduz
Nunca fui perfeito, nem tão perto o mais correto
Mas tudo o que ela me fala não bate certo
Talvez fosse do meu ego

Já não partilhamos o mesmo colchão
E a nossa relação nunca foi um refrão
Por isso é que eu me pergunto se foi em vão
Sinceramente, eu...
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não

Envolvemo-nos na maré, minha Nazaré
E entre quatro paredes mostraste como se brilha
Perguntei-me tantas vezes:
Se o teu arco é perfeito, por que a relação oscila?
Mas esse teu sorriso limpo era tão lindo
Caminhei quilômetros nesse limbo, estava perdido
Viveste no meu coração e deste-me uma fenda
Nunca pedi caução, nem te cobrei uma renda
Prometi comprar uma casa, mas preferiste armar tenda
Foi quando percebi que já não tínhamos emenda
Só queria seguir em frente e esquecer o passado
Sou-te indiferente como o segundo cigarro
Agora vais dizer que estou diferente, que estou amargo, mas não imaginas a mágoa que ainda trago
Será que não mereço ser amado?
Passo a vida preocupado
Com quem não me condiz
E não cumpre aquilo que diz
Essa sócia só deixou marcas de cicatrizes
Palavras na tua boca não passam de giz
E quando tu tiveres carente, não me chames nem me tentes
Já me és indiferente, então tu segue em frente

Já não partilhamos o mesmo colchão
E a nossa relação nunca foi um refrão
Por isso, eu me pergunto se foi tudo em vão
Sinceramente, eu...
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não
Eu já não sei, não