António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
[Verse 1]
Não interessa nada viver mascarada
Fingir que se ama se não tem coração
Fazer-se cara, tipo joia rara
Ardendo apenas na chama da televisão
[Chorus 1]
Mesmo que procure só bem vestir
A mulher pomposa passa a vida a investir
Joga com aqueles que consegue iludir
Joga com seus trunfos mas mal consegue dormir
E cedo ou tarde acorda em maus lençóis
[Verse 2]
Não interessa nada ficar amuada
Sem sair da cama, sem sequer se vestir
Mulher cansada torna-se pesada
Fica confinada ao peixe que lhe cair
[Chorus 2]
Mesmo que não pense em se divertir
A moça que sossega deve pensar em sair
Dorme conforme as horas que haja pra dormir
Acordará com sono mas acordará a rir
E tem sempre bem cheirosos seus lençóis
[Verse 3]
Não interessa nada ir contrariada
Viver conformada com uma pobre sina
Mulher que manda é feliz com quem anda
Faz da vida samba, dança e desatina
[Chorus 3]
Mesmo que pareça arrebitação
Teimar na vida certa dá mais força ao coração
Fazer-se lenta só a torna cinzenta
Mulher que se sustenta mais se aguenta
Por quem provar o amor dos seus lençó-ó-óis
[Verse 4]
Não interessa nada viver mascarada
Fingir que se ama de quem se quer fugir
Mulher que engana faz a sua cama
E ainda se trama que deixa de dormir
[Chorus 4]
Ainda que pareça solidariedade
Em vez de um falso amor mais vale ter uma amizade
Que o futuro cobra o que não seja de verdade
Parece bem na hora mas depois, mais tarde
Quem vai desocupar os seus lençói-ói-ói-ói-ói-ói-óis?