[Verso 1]
Vais de arrasto no processo e cais no começo
No bolso uma lembrança que te lembra sempre
Que a vida é só uma mas tem o seu preço
Tenta escrever na tua a tinta permanente
Apela ao teu papel tenta fazê-lo bem
Se tu queres um castelo o pesadelo vem
´Tás a vendê-lo a quem? 'Tas a perder o sono
Nesta vida convém tu cais no ozono
Tentar perder por tudo e ficar sem nada
Pisar o chão do mundo com a nossa pegada
Tentar não bater no fundo até deixar mazela
Se furar a tela ou ficar mal pintada
Missão foi dada e tá na mente
Ou tu vives p'ra ser livre ou não vives novamente
Tás num espaço que é cativo relativo a tanta gente
Lutas para andar direito com respeito e sentimento
[Refrão]
Não há troféu para ninguém, ah pois não
Mas há uma coisa que eu sei, diz me lá
Difícil é manter a alma, ah pois é
Preso àquilo que te mantém (preso àquilo que te mantém)
Difícil é manter a calma, ah pois é
Quando ta a fugir da palma o teu mundo
E por muito que se fale (e por muito que se fale)
Larga o publico que te abala pro fundo
Andas às voltas no mundo a ver se voltas do fundo
A ver se focas o rumo mas sufocas a meio
Andas às voltas no mundo a ver se voltas do fundo
Mas quem é que sabe porém
[Verso 2]
Queria puxar-te lá p'ra cima
Mas tu 'pa cá chegares mudas ares na rotina
Diz me lá o que te fascina...
O brilhar do ser brilhante até que o túnel se ilumina
Tamos cá só por um dia
E tu não te acomodes
Tentei te dar avisos
Tentaste dar o corte
Na vida há muitos modos
De lidar com o que podes
É só fechares os olhos
Daqui és tu que escolhes
Aqui ainda há uma escolha
Molda-me essa peça
És tu quem assina a folha
No papel quem tropeça
Tu não vivas nessa bolha
Que te queima a lume brando
O tempo vai levando
E depois não há recolha
Porque sobra-te a lembrança mas nada te importa
(Importa então)
Ainda esperas na esperança que te bata à porta
(Assim não dá não)
Vou te contar um segredo
A palavra derrota(assim não dá)
Se não te sabes levantar não vai mudar a rota
(O que importa então)
Recorda agora que o que vês só focas um quarto
São notas à parte, desloca-te com brio
Relembra a nota que o processo da hora
É tentar fazer melhor e aprender com o que partiu
Se vai embora fica frio
Mas vai haver melhora
É só manter a frequência
Até sentires um arrepio
Por isso tu vive com a decência
De nunca cortar um fio
E pensar com antecedência
Que a tendência é ir p'a fora
E manda embora logo até que se ilumine
Para onde quer que passes tu nunca tas sozinho
Não sigas protocolos não há nada te domine
Corta a meta do espaço e segue o teu caminho
[Refrão]
Não há troféu para ninguém, ah pois não
Mas há uma coisa que eu sei, diz me lá
Difícil é manter a alma, ah pois é
Preso àquilo que te mantém (preso àquilo que te mantém)
Difícil é manter a calma, ah pois é
Quando ta a fugir da palma o teu mundo
E por muito que se fale (e por muito que se fale)
Larga o publico que te abala pro fundo
Andas às voltas no mundo a ver se voltas do fundo
A ver se focas o rumo mas sufocas a meio
Andas às voltas no mundo a ver se voltas do fundo
Mas quem é que sabe porém
Não há troféu was written by HipnoD.
Não há troféu was produced by CHARLIE BEATS.
HipnoD released Não há troféu on Sun Aug 27 2017.