Meu lugar

[Verso 01: Supperbiro]
Num vim fazer perguntas, como alguém na razão
Eu só ouvi meu nome, e fui na direção
Eu não quero respostas, tão pouco decifrar
Vim sentir essa brisa, mesmo com as duvida

Eu não vim pedir explicações, perdão se
Minhas lamentações, são minhas orações
Eu não vim pelo, medo da espada ou da piscina de lava
Eu que mal sei meu nome, me resta mais nada

Eu não vim pela possibilidade de sucesso
E ca pra nós terceiro mundo vive vivendo o inverso de ilusão
De bem aventurados se esquivando da aventura de mergulhar e no raso lavam suas mãos

Não vim porque ouvi línguas de fogo
O vento sopra aonde ele bem quer num é aonde eu quero não
Subiram a torre de babel como um caminho
E mal sabiam que aquilo era contramão

[Refrão: Supperbiro]
Aahhh, eu vim, acabei de chegar
Só queria tá aqui pô, sei lá é meu lugar
Errar milhões de vezes e voltar
Pra aprender mais uma vez o que esqueci
Sem ter que me culpar

[Verso 02: Supperbiro]
Não vim porque mereço, eu não
Na real fui trazido e pra pagar, não ha nada que eu faça
Por isso não, vim cobrar minha parte do pão
Vim pruma mesa onde é tudo de graça

Num vim pra pagar meus dividendo
Pra saldar minhas culpa, subir mil de joelho
Uma cruz, um escandâlo, um assassino, um vândalo
E ele, que parecia tudo, menos um Cordeiro

Num vim pa me esconder como quem não quer ser cobrado mano onde é que é esse lugar
Que eu consigo esconder pecado
Vim pedir, não...
Não vim me humilhar
Aonde filha da puta nenhum que se acha mais limpo que os outro vai poder me julgar, não

Eu sei bem mano onde ponho minha fé
Eu ando de joelho pra eu não cair de pé
Liberdade num é a pomba branca, ou preta
E sim poder voar pra onde bem ela quiser!

[Refrão: Supperbiro]
Aahhh, eu vim, acabei de chegar
Só queria tá aqui pô, sei lá é meu lugar
Errar milhões de vezes e voltar
Pra aprender mais uma vez o que esqueci
Sem ter que me culpar