Menino que vai pra feira
Vender sua laranja até se acabar
Filho de mãe solteira
Cuja ignorância tem que sustentar
É madrugada, vai sentindo frio
Porque se o cesto não voltar vazio
A mãe arranja um outro pra laranja
Esse filho vai ter que apanhar
Compra laranja, doutô
Ainda dou uma de quebra pro sinhô
Laranja, laranja, laranja doutô
Ainda dou uma de quebra por sinhô
Compra laranja!
Compra laranja, doutô
Ainda dou uma de quebra pro sinhô
Laranja, laranja, laranja doutô
Ainda dou uma de quebra por sinhô
Lá no morro a gente
Acorda cedo e é só trabalhar
Comida é muito pouca
Muita roupa que a cidade
Manda pra lavar
De madrugada ele menino
Vem pra feira tentando encontrar
Um pouco pra poder viver
Até crescer e a vida melhorar
Compra laranja, doutô
Ainda dou uma de quebra pro sinhô
Laranja, laranja doutô
Ainda dou uma de quebra por sinhô
Compra laranja!
Compra laranja, doutô
Ainda dou uma de quebra pro sinhô
Laranja, laranja, laranja, laranja doutô
Ainda dou uma de quebra por sinhô
Lá no morro a gente
Acorda cedo e é só trabalhar
Comida é muito pouca
Muita roupa que a cidade
Manda pra lavar
De madrugada ele menino
Vem pra feira tentando encontrar
Um pouco pra poder viver
Até crescer e a vida melhorar
Compra laranja, doutô
Ainda dou uma de quebra pro sinhô
Laranja, laranja, laranja, laranja doutô
Ainda dou uma de quebra por sinhô
Compra laranja!
Compra laranja, doutô
Ainda dou uma de quebra pro sinhô
Laranja, laranja, laranja, doutô
Ainda dou uma de quebra por sinhô
Laranja, laranja, laranja, laranja doutô
Laranja, laranja, laranja, laranja doutô
Laranja, laranja, laranja, laranja
Laranja, laranja, laranja, laranja
Laranja, laranja, laranja, laranja
Laranja doutô