Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Resistência
Eu não quero ficar parado
Fico velho
Vou marchar até ao fim
Isolado
Nesta marcha solitária
Dou o corpo ao avançar
Neste campo aberto ao céu
Ninguém sabe
Para onde eu vou
Ninguém manda
Em quem eu sou
Sem cor nem deus nem fado
Eu estou desalinhado
Por tudo o que lutei
Ser sincero
Por tanto que arrisquei
Ainda espero
Esta marcha imaginária
Quantas baixas vai deixar
Neste sonho desperto?