[Intro]
Cof-cof-cof, argh
Ah-ha-ha-ha-ha!
[Verso 1]
Isso não tem nada a ver com a sua religião
É só uma legião de malucos sem noção
Cérebros atrofiados nunca nos entenderão (não)
Não fomos moldados por televisão
Somos empresários da morte (ha!), investimos nos cortes
Adversários da sorte, o azar é o suporte
Seu azar é andarmos com porte
E se meu dedo coça
Piscina vira fossa, seu sangue vira poça
Vadias fazem vista grossa
As leis, agora, são nossas
Se Goiânia é roça, vou te esmagar na roda da carroça
Idiota! Queimando sua pele em meio à palhoça
Lamdemberguer destroça, te desossa e depois te almoça
Som te acena, no ato final ritualístico
Condenado pelo jurídico, monstro mitológico, místico
A literatura ganha comigo, sou sociedade secreta
Gótico do castelo de Otranto, eu
Canto e ninguém me ejeta
Meu index, ninguém xereta
Rap de merda mando pra coleta
Abas-retas viraram atletas, 50 Cents de bicicleta
Negligencio putas que agencio
Prostitutas no cio, que eu mesmo amacio (ha-ha!)
Sou lixo orgânico sou um profano em pânico
Buscando prazeres com panos, manos e canos mecânicos
Harém sob nova direção
Patrick gerente, só ereção
Dez na linha e uma segurando minhas bolas:
Minha seleção
(Hah)
[Refrão]
Mania de maníaco, mania de maníaco
Mania de maníaco, mania de maníaco
Isso é mania de maníaco, mania de maníaco
[Verso 2]
Tô legal de putana (putana)
Essas porras só prestam, lá, deitadas na cama
Calada, sem drama; articulada reclama
Fodam-se os meus defeitos
Sou escroto, mesmo
Que é bem melhor que esses seus peitos
Se ela é taxada e pichada, eu picho
Agachada é o bicho
Mas parece que foi achada no lixo
Desgraçadas (ah) serão esfaqueadas
Danadas são putas fingindo serem apaixonadas
Minha raiva explora vasos vaginais
Como quem usa britadeira nas ruínas de Minas Gerais
Não tô atrás de sais minerais, bem capaz
Quero mais e mais, bem-vindo ao encontro dos canibais
Sou Anthony Hopkins numa cela de vidro
Sem plásticas, afogo velhas na hidroginástica
O ódio tem cheiro de Horla, buceta da Olga
O ócio é minha oficina
Melhor 'cê nem tirar o seu dia de folga
Então, não se empolgue, esse é só o início
Assaremos sua carne como sacrifício
Demoníaco das FARC
Maníaco sem parque
Meu som é proibido pra covardes e cardíacos
Sou lâminas verbais perfurando ouvidos
Os fones são as gazes, estancando os feridos
Destacando meu libido, o lírico orgasmo
Poluo as esperanças e destruo seus entusiasmos
Menstruo versos cobertos de endométrio
Seguro o projétil, débil
Mas não quebra nosso pacto
Vamos lá, que eu tô como o Al Pacino, em '72
O inimigo decompôs
E eu, espinhado, como um cacto
[Refrão]
Mania de maníaco, mania de maníaco
Ah! Isso é mania de maníaco, mania de maníaco
Isso é mania de maníaco, mania de maníaco
Isso, pra mim, é só mania de maníaco, mania de maníaco
Isso é mania de maníaco, mania de maníaco
[Outro]
Isso não tem nada a ver com a sua religião
Isso é uma legião de malucos sem noção
Cérebros atrofiados nunca nos entenderão
Não fomos moldados por televisão