M-Z-U-R-I

[Verso 1: SECRETO]

M de música de mensagem de mulheres e de musas como Maria e Moseira
Z zumbido de zumbi dos zulus que passaram por cima de feitiços e sujeiras
U de união que tem a força mas que nunca é usada com a mesma intenção
R de rap de raiz e dessa rima que é tão rara que não para e vem mudando a sua visão
I do insano inimigo indesejável que não usa a inteligência quando tem má intenção
M-M, Z-Z, U-U, R-R, I-I
Se segure porque agora vem o bom
S de Secreto de Swahili e de saúde, saudação ao meu Senhor e meu amigo Suissac
A arte e a amizade e a atenção pelo um amigo é um sentimento que não pode ser de araque
N de negros que lutam nessa nação contra ataques de bruxos venenosos como naja
A de axé, as entidades de Aruanda que da vida e do caminho sempre o mal elas despacham

[Ponte: SECRETO]
S-A-N-A, S-A-N-A, M-Z-U-R-I-S-A-N-A

[Refrão: SECRETO e PARTEUM]
M-Z-U-R-I-S-A-N-A
M-Z-U-R-I-S-A-N-A
M-Z-U-R-I-S-A-N-A
M-Z-U-R-I-S-A-N-A

[Verso 2: PARTEUM]
Cabeçuda decisão, reforma sã, intensa e viva como a luz que acende páginas das lâminas de fatos
Disparo ultimatos pra quem rendam se tiranos
Eu ergo vários planos sem nenhum dinheiro além do meu, de volta
O príncipe plebeu que ganha o mundo passo a passo compare me a Picasso nas rimas que te ofereço sem preço ou endereço fixo
(O microfone é um crucifixo)
Eu escrevo por razões que me separam de você, mas eu separo de você apenas fato e argumento
(Versando em confinamento)
É natural que me deseje mal de monte, eu crio pontes tipo as de Lenine firme como socos de bumbo (?) e Ali
Antes do mal de Parkinson, eu, Suissac e Anderson
Noticiário duro porém limpo e esperançoso
Seu flow é cabuloso mas seu coração não vibra com o que sai da caixa acústica
(Atividade lúdica?) Não!
Experimento de ambição, literatura e evolução dízima na divisão, cem por cento fora do padrão irmão
Do bairro pra cidade da estrela pra constelação

[Refrão: SECRETO e PARTEUM]
M-Z-U-R-I-S-A-N-A
M-Z-U-R-I-S-A-N-A
M-Z-U-R-I-S-A-N-A
M-Z-U-R-I-S-A-N-A