Deixas o lego no chão
Passas o charro na mão
Vês o teu tempo deixar de ser tempo
E ficar solidão
Mas deixas de ser ilusão
Já dizia a multidão
O lego é vermelho no chão
Tentar não custa
E ter pão p'ra malucos
Não consta do guião
Mas sente a verdade na mão
Enquanto te escrevo o perdão
Tu fazes uma decisão
Deixas o ego sentado
E partes em direção da razão
Inventas as tuas merdas dobrado
Em 24000 por canção
Mas continuas na mania da simulação
Desencontrado no meio de guito em vão
Isso é só porque não me dás o mar
Isso é só porque não me dás o mar
Lego maior, construção
Verdades incoerentes na coesão
De um tufão, que fica no chão
E não levanta enquanto não
Se confundir com tesão
Vera Lagoa já não, agora só Sul, alemão
Schmidtu perfictu malictu em confusão
Mas perdes-te na confissão
Ou na confecção
Consultas a constituição
Ouve, eu sou tudo, mamão
Papaia que queiras irmão
Verdade, vejo solução
Não fiques a olhar p'ro barco ir na tua direção
Eu tiro-te a pinta, cabrão
Sigo pela esquerda
Viro à direita, bombom
Mas se não me derem carvão
Não ardo, é mesmo explosão
Isso é só porque não me dás o mar
Isso é só porque não me dás o mar