O sample foi o ponto de partida e eu não podia abandoná-lo, caso contrário, se tornaria minha maldição pra o resto de minha passagem fazer um beat com ele. Vocês que dão os adjetivos. Nossa sintonia é algo muito claro (ou escurecido), somos crime e organização, juntos. LAELA faz jus ao seu nome, des...
[Introdução]
Percebo, a retrospecção dos meus desejos tão inóspitos contidos nesse rio de decadência
A ciência denota o concreto dos aspectos
Minha líquida imagem já não sou quando reflito
Ao me afogar o pulmão arde
Respiro, logo existo
A dor é o que te faz retornar à pura essência
Excesso de dor mata
Então renasça, equivalência
Ao que retorna e ao que se foi
Em meio à cura do espírito
[Verso 1: La'ela]
Em nome de Dionísio, pureza decapitada
Apatia no semblante daquele que assistia
Mesma cultura que pune lucra com pedofilia
A menina que sorria, agora jaz desovada
Costumes são todos farsas, mascaram intenção no dito
Lavam sangue com dinheiro, processo ritualístico
Gênios sentem-se burros ao não encaixar em dualismo
Tudo encaixa em ciclos, um ser quadrado é um ser cênico
Um ator que mata a arte, conclusão: só mais um cínico
Sentenciam Gogh louco mas nós que somos daltônicos
Sente-se se não entendeu, releia e fique zonzo
Os esgotos de salcity assustam até o bozo
A Nightmare On Elm Street real é fruto do gozo
Ao estuprarem a pátria a ponto de então esquecermos quem somos
Estado genocida nunca constará nos contos do escritor aristocrata
Que o saci mata e escreve o corvo
[Verso 2: MONARKA]
Percebi o crime numa redoma de delay
Onde vós diz o mínimo, não há conselhos ou mimos
Cyclones e Seaways como mantos das tropas
Seremos reflexo do limo nos canteiros de quem corta, dos errados à novinhos
Passe nas portas que dão o ângulo dos finados á vista
Dollas com quadrados de prensados, designam-se tesseratos
Jorrando tudo pro atlântico e manchando a Europa em tal resposta
O que é negro trepa no vácuo do branco
LAELA igrejas góticas precisam de um incêndio
Afirmaram-se ser crentes, fomos a gematria no saldo do banco
Um padrasto drogando seu filho é o game
O anti-dopping tá mais que passivo
Pentes importados gemem, gemem, gemem
10k de alma, cigarros e canivete borboleta monarca na bag
O rap me doutrinou a odiar dezenas de rappers
Mais antigo que o peso dos próprios atos
Sou dopamina matando o perfil do stress
Canto pra minha babygirl Nadja 1994
Ela cuspiu na cara do delegado, pura maestria
A lei é ímpia e nua
Nunca pare
Nunca pare
O nosso sangue nunca para de suar
Então fuja
Ativa Rec