Largando Rhymes

[Verso 1: Febem]
Quem procura, acha
Não procuro, mas sei que existe e persiste como existo
E rimo pelo chão que piso, dentro do Gol quadrado
Contando um plaquê de cem, em nome daquele sample roubado, amém!
Da vila pro mundo imundo
Largando palavras que pra nois pode ser tudo
E pra vários é nada, com ou sem rumo
Droga consumo e não durmo
Caveira do He-Man, Felipe ou Febem, dá um Google!
Tem mil letra treta, truta, não esquenta
Se sua irmã me ama, mesmo sem a Panamera
É lenda urbana e dizem que sou alguém
Alguém talvez quer ser eu, mas eu não quero ser ninguém
De embalo na bota, quem sabe faz a hora
Skills to pay the bills, MOTHAFOCKA!
É o game no hard, então tenta
Que no rap, só de respirar, já terá desavença

[Verso 2: Pizzol]
Leve como ofensa, sim
Sintoma da doença, basta apenas olhar pra mim
Logo existe quem pensa, não há imprensa
Na rua, ela apenas é presente pra filmar seu fim ou vigiar seu din din
Olhar seus passos, a inveja é venenosa
Vem num abraço ou na bucet* mais rosa
E a trama fica perigosa...
Autoridades batem a porta, eu meto o pé na porta
Eu mato com palavras a sua ideia torta, você importa?
Não me chama a atenção, é espontânea
A reação seria outra se fosse uma punchline do Cesão
Impossível reagir, ouça o flow do Ogi
Minha escola sempre foi a melhor e eu aprendi
Jovem veterano, apenas mais um humano
Um zero real, bem marginal e ainda tô largando rhymes

[Verso 3: Flip]
Eu troco likes por rhymes, nights por summertime
Nike por mic, refrão pelas punchline, não meto o naipe
É sem freestyle, engano o time, pra escutar resenha cheroline
Ô pátria amada, idolatrada, salve salve!
Que esse som bata antes que você bata a nave
Perdoa, Pai, eles não sabem o que fazem
E são criado a leite Ninho com Sustagem
E por que não lembrar de 15 anos atrás?
Officeboy, ganhava 200 reais
Os amigo da biqueira ganhava 10 vezes mais
Mas preferi ser um rapaz comum (é...)
E hoje to aqui, vivão e vivendo
Vai vendo, não me corrompi
MY NAME IS FLIP, MOTHAFOCKA!
Hater dos haters, essa indireta é pra vocês, seus vacilators!

[Verso 4: Don Cesão]
(AuuuuuuuL... cadelo...Don)
Eu não rimo, eu largo
Dou mais um trago
Levada, pique eu te alargo
Deixo seu reto curvado e nem sinto culpa
Flow foda pra caralho, então chupa!
E não para, vai meter a boca
Ou vai deixar gozar na cara?
Essas hora, me perdoe, Nossa Senhora
Fodi com a vida deles e nem pus meu pau pra fora