Lacivão

[Intro: Predella]
Falatu Cogito
Instituto DellaPre
212

[Verso 1: Predella]
Ahh que Deus me dê juizo sem vacilo na cadência
Num oscilo pra riso de crocodilo! santo-daime paciência..
Eu tenho um recado pra quem tentou me brecar, tio!
O principal em ênfase pra não dizer que num ouviu:
Aí falso, se arréga, a mentira se prega
Faz a merda toda, o b.o. chega cê? nega!
É homem pra gritar com o égo la no teto
Mas não é homem pra assumir o erro e ficar queto
Melô dos vacilão é mato por aqui
Vem como amizade, louco pra te ver cair
Adula, dá o papo errado, ideia acumula
Dá brecha, na melhor suas palavras são anuladas
Suas ações são desonestas, a tua voz não me contesta
Não preciso de amizade falsa, a vida já me testa
Vai morrer só na floresta e no fim o que me resta
É olhar fundo no teu olho e dizer que cê não presta!

[Refrão: Cogito]
O que eu quero com integridade vai ser conquistado
Eu prefiro agir de acordo com meu ditado..
(por falta de conselho não foi..) tinha avisado
Já teve dilúvio, zé povim morre queimado

[Verso 2: Cogito]
Ai teu comédia, na moral...
Não mexe comigo e fica tranquilo e eu não mecho contigo
Tu se faz de amigo de um jeito esquisito
(muita calma buxa!)
Nem precisa de grito, simples como quem só quer viver
De vontade admito
Calma e disciplina impera, muito prazer Cogito
Por isso eu não complico;
Se eu sou o dono da bola a regra sou eu quem dito
E esse é dos antigos
Malandro que é malandro tá fugindo de inimigo
Me protejo do perigo, por isso eu sei que eu consigo
Enquanto isso
Vários bico fito, causando atrito sem juízo menino
Albatroz se tá perdido. Ouça bem o que eu te digo:
171 é teu artigo, então recolhe suas coisas
Que aqui se num é bem vindo
Além de ser metido, não devia ter mentido
Não posso me dar bem que eu já sou vendido
Seu veneno da boca pra mim é inofensivo
Se preferir na mão, neguinho, tu tá? há...

[Refrão: Cogito]
O que eu quero com integridade vai ser conquistado
Eu prefiro agir de acordo com meu ditado..
(por falta de conselho não foi..) tinha avisado
Já teve dilúvio, zé povim morre queimado

[Verso 3: Predella]
Fala, dá pala demais, tenta (tenta) mas no psico não aguenta
Sobre as idéias ele venta e se alimenta só de botar os outros atrás
Faz por querer hobby ou lazer, mente pois tá nem ai pra você
Cai a faceta, peida na treta, quando cê tá precisando, cadê? (some!)
Se o coro come, doubleface não é homem
Maldade de urubú com intenção de lobisomem (aff..)
Seu destino é debater com o sete peles
E virar tema dos filmes de assasino em série
(Predella, a quem tu se refere?) aos que me segue
Dropo uma dose, me benzo e sigo pois no inferno ferve
Jão.. sem citar nomes, pra deus todos noiz deve
Eu honro os meus e depois dessa a carapuça serve (em alguns..)
Só repara, mais atenção pra olhar
Meu coração aponta em quem eu devo confiar..
Eu sei quem tá comigo, eu vejo e tô ouvindo
Eu sei quem é amigo e eu sei quem tá fingindo

[Verso 4: Cogito]
Muita chacota, já deu sua cota, bufa, até mofa e fica na bota
Não me suporta, ideia corta, se isso procede? Só não me provoca
Paga de gatão mas é idiota... Mais bico que os rota...
De olho na minha pelota de xiha que os coxa nem nota

[Verso 5: Predella]
Benção senhor, saudações aos anjos, me guarde...
Tira da trilha as vadia e os covarde
A ganancia que me testa, controlo a agonia...
A verdade é o que me resta, minhas palavras viram guia