Kurukshetra (ainda não acabou a guerra)

[Letra de "Kurukshetra (ainda não acabou a guerra)"]

[Intro: pairoT & Pedro Cardoso]
É tão linda a poesia
Escrita pelas mãos de Deus
Eu te amo (Rapaz, não tinha ninguém na minha casa, tudo no lugar, cara)
Eu te adoro (Aí naquela hora me deu em mim uma sensação, 'cê vê que a cabeça da gente é uma fraqueza, né?)
Deu uma sensação em mim que eu era o maluco, cara (Maluco)

[Verso: pairoT]
Se eu falasse de amor seria mais fácil
Se eu não sentisse essa dor seria mais fácil
Se eu parasse de focar só no passado
E focasse no presente, onde enfim eu sou amado
E se eu parasse de me sentir um fracassado
Nariz vermelho de tanto contar piada
E eu nem acho tão engraçado
Imagina ser um coadjuvante no seu próprio ato? (Piada)
É tão fácil parar, desistir da vida
Mas pra existir o pico, existe a queda
E pra existir a queda, existe a glória
Toda montanha-russa sempre sobe e desce
A todo mundo tratado como escória
Foi excluído, foi deixado de lado, eu sei
Parece bom, mas o bom nunca vem fácil
Porque ainda não acabou a guerra
Garoto falho grita: " Não a cabou a guerra!"
Ele é animado, ele é forte, ele é burro
Ele quer se sentir importante
Enquanto o senhor da esquina já nem liga
Enquanto todos seguem a porra das suas vidas
No fim do dia, aquela estrada vive tão cheia
De pessoas ocupadas que já cansaram de lutar

[Ponte: pairoT & Pedro Cardoso]
Maluco, 'cê está aí, maluco?
Maluco, 'cê está aí?
Maluco?
Que já cansaram de lutar

[Saída: pairoT]
O mundo é tão falho
Mas eu aprendi a te amar
Mesmo não sendo Deus
Eu tô ao seu lado