Interlúdio - Fim

E tu pode, moleque, tu é brabo
Eu te vi pequeno, eu te vi crescendo, porra
Fazendo merda pra caralho
E a única pessoa que pode te parar é tu mesmo
Tu tem que entender que o dom que Deus te deu, moleque, ninguém te tira
Tu nasceu pra isso
Mas tu tem que acreditar que pode melhorar, porra
Que já já isso vai acontecer
Dona Cris vai curtir direto
Vai passar carnaval onde ela quiser, comprar roupa que ela quiser
Tu é merecedor, meu filho
Só quem te conhece sabe a dor que tu carrega atrás desse sorriso
Quantas vezes tu deixou de pedir ajuda?
Quantas vezes tu tentou levar o mundo nos ombros?
Eu sei que a falta que tu tem te faz pensar demais
Mas hoje, hoje eu quero que tu saiba que eu não sou teu pai
Mas eu sou teu patrono
E se pai é quem cria, patrono é quem cuida
Te amo, moleque
Ô, mas velho, eu também te amo, mas sem nem o que te dizer, mané
Tu não falou que 'tava cheio de compromisso?
Vai lá, vai lá, agitar porra toda lá
Então vou nessa, coroa
Ah, muito obrigado pelo papo. Ficar com Deus aí já
Colé, Paulinho, fecha a conta aí dele aqui
Fechou, meu patrono
Mas agora me conta, tu acha que é ele mesmo?
Por mim é
Agora só depende dele